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3305414 | CONDIÇÕES OBSTÉTRICAS NA INTERNAÇÃO DE MULHERES PARA A REALIZAÇÃO DO PARTO | Autores: Ana Jéssily Camargo Barbosa ; Rosane Meire Munhak da Silva ; Fabiana Aparecida Spohr ; Ana Paula Contiero Toninato ; Reinaldo A. Silva-sobrinho |
Resumo: **Introdução: **A internação de gestantes em fase latente do trabalho de parto ou sem indicação, deve ser evitada, pois tal atitude poderá prolongar sua permanência no hospital, bem como, favorecer intervenções desnecessárias(1). **Objetivo****:** Descrever as condições obstétricas na internação de mulheres para realização do parto pelo Sistema Único de Saúde. **Metodologia:** Pesquisa quantitativa, descritiva, realizada em prontuários de uma instituição hospitalar referência para gestação de alto risco, em Foz do Iguaçu/Paraná, no ano de 2016. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2017.** Resultados: **Ocorreram 2.732 nascimentos de fetos em apresentação cefálica. Quanto às condições obstétricas na internação, verificou-se que 853 mulheres internaram sem dilatação cervical, 814 com dilatação de 1 a 3 cm e 1.018 com dilatação entre 4 e 9 cm, 5 não informaram (NI). Mulheres internadas em período expulsivo foram 39 (1,45%). Com respeito a dinâmica uterina, identificou-se a presença de contrações em 2.007, enquanto 720 não apresentaram contrações e 5 NI. Quanto as membranas ovulares, 2.183 internaram com bolsa íntegra, 544 com bolsa rota espontânea e 5 NI. Em relação ao tipo de parto, verificou-se que 1.711 nascimentos foram via vaginal e 1.018 por via cirúrgica, 3 NI. **Conclusão: **A maioria das mulheres foram internadas na fase ativa do trabalho de parto, favorecendo o nascimento por via vaginal, embora este índice ainda não seja o recomendado pela Organização Mundial da Saúde. **Contribuições esperadas: **Avaliar o cuidado prestado à gestante, pode melhorar a assistência ao parto, e consequentemente, favorecer os índices de parto normal.
Referências: BRASIL. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2017. |