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3200276 | A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO FERRAMENTA TERAPEUTICA NO CUIDADO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS | Autores: Genesis Vivianne Soares Ferreira Cruz ; Fabiane Blanco E Silva ; Tayani de Campos Rodrigues ; Maysa Bertollo de Araújo |
Resumo: Introdução: Contar histórias possui valor terapêutico, pois além de melhorar a
qualidade de vida da criança, também contribui amenizando as repercussões
físicas e psicológicas do adoecimento, reduzindo o impacto negativo da quebra
do contexto familiar e dos procedimentos invasivos. Além de proporcionar
distração à criança, a contação de histórias estimula a diversão e a
imaginação, sendo capaz de educar, instruir e desenvolver o raciocínio.
Objetivo: Relatar a experiência de atividades de leitura vivenciadas por
acadêmicas de enfermagem através do projeto de extensão universitária “Contos
que eu conto” desenvolvido em dois hospitais públicos de Cuiabá. Metodologia:
Trata-se de um relato de experiência descritivo vivenciado por meio de visita
às clinicas pediátricas no presente ano. Resultados: As visitas foram
realizadas uma vez na semana, com duração de 04 horas. Utilizou-se da
dramatização para propiciar a atmosfera lúdica, além de leituras em grupos e
individuais. As histórias escolhidas tiveram o intuito de amenizar o efeito
emocional do tratamento, além de promover a leitura e a reflexão da realidade.
Observou-se que é possível perceber a importante mudança de estado de humor
das crianças, acompanhantes, bem como, dos profissionais da enfermagem.
Contribuição para a Enfermagem: A contação não só desenvolve a imaginação e a
criatividade, como também pode desenvolver meios de lidar com seus problemas e
dificuldades do dia a dia. Diante disso, é preciso incentivar tal prática no
ambiente hospitalar, assim como demais praticas lúdicas, para que os
profissionais da enfermagem pediátrica utilizem ferramentas do cuidar
condizentes ao universo infantil.
Referências: NICOLINO, T. N. A.; BARBIERI M. C.; TACLA, M. T. G. M.; FERRARI, R. A. P. Contação de história na unidade pediátrica: percepção de acompanhantes de crianças hospitalizadas. Rev. Enferm. UFSM. 5(1), 32-39, jun/jul, 2018. |