Imprimir Resumo


70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3185017

E-Pôster


3185017

ALEITAMENTO MATERNO EM SITUAÇÕES DE PARTO NORMAL E CESÁREA EM HOSPITAIS AMIGO DA CRIANÇA

Autores:
Silvana dos Santos Zanotelli ; Denise Antunes de Azambuja Zocche ; Andreia Cristina Dall’ Agnol ; Ariane Thaíse Frello Roque ; Danieli Parisotto

Resumo:
Introdução: Com o intuito de promover, proteger e apoiar a prática do aleitamento materno, na década de 90 foi desenvolvida a estratégia “Iniciativa Hospital Amigo da Criança” (IHAC). O incentivo a amamentação ainda na primeira hora de vida acontece através do 4º passo da IHAC. Esse primeiro contato, logo após o nascimento, enriquece o vínculo mãe-filho, produzindo benefícios físicos e psicológicos. Objetivos: Investigar e refletir sobre a temática da prática do aleitamento materno em situações de parto normal e cesárea em Hospitais Amigo da Criança, na literatura atual. Metodologia: Revisão narrativa de literatura, realizada no mês de março de 2018 no acervo da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nos últimos cinco anos. Resultados/Discussões: Após 27 anos da idealização da IHAC, os estudos analisados revelam o quanto tem sido discutido e desenvolvido novas estratégias para promover o sucesso do aleitamento materno ainda na primeira meia hora de vida. Contudo os artigos apontam que o exercício assistencial encontra-se em desarmonia com o que é estipulado pela IHAC e pela política de humanização do parto. Um dos fatores que contribui para a prorrogação do 4º passo é a via de parto, destacando-se a cesárea como um dos principais determinantes¹. Conclusão: Os estudos analisados mostram prevalência de contato pele a pele e de amamentação na primeira hora de vida em mulheres que se submeteram ao parto normal, contribuindo para a efetivação da estratégia IHAC. Contribuições para a enfermagem: As práticas conforme as recomendações vigentes asseguram a excelência assistencial na prática do aleitamento materno.


Referências:
1 PEREIRA, et al. Avaliação de fatores que interferem na amamentação na primeira hora de vida. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 16, n. 2, p. 525-534, 2013.