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3105086 | CARACTERIZAÇÃO DE NASCIDOS VIVOS COM MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS NO ESTADO DO PIAUÍ | Autores: Daniel Josivan de Sousa ; Marilene de Sousa Oliveira ; Hilkias da Cruz Araújo Goncalves |
Resumo: Introdução: as anomalias congênitas são distúrbios de desenvolvimento de
origem embrionária presentes ao nascimento, com alto índice de morbidade, e
representam uma das principais causas de mortalidade infantil. Objetivo:
caracterizar o perfil epidemiológico das malformações congênitas em recém-
nascidos no Estado do Piauí. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo e
retrospectivo. Foram utilizados dados secundários obtidos do Sistema de
Informação sobre Nascido Vivo- SINASC, no Piauí, de 2011 a 2016. Resultados:
Foram notificados 1.802 recém-nascidos com malformação congênita. Houve o
predomínio do sexo masculino (54,3%), peso adequado (45,6%), nascidos a termo
(68,4 %), apgar no 1° minuto de 8 a 10 (57,9 %), gravidez única (97,4%) e a
doença mais foi à malformação do aparelho osteomuscular (24,8 %). As mães
tinham idade entre 20 a 24 anos (26,5%), com união consensual (37,5%), grau de
escolaridade de 8-11 anos de estudo (51,7%), submetidas o parto cesário (59,2
%) e tinham realizado mais do que 7 consultas de pré-natal (50,0%). Prevaleceu
como local de ocorrência do parto, o ambiente hospitalar (98,1%), na
Macrorregião de Saúde de Floriano (51,0%). Conclusão: As anomalias congênitas
foram mais frequentes em gestação a termo, feto único e com peso adequado à
idade gestacional. O conhecimento sobre o perfil epidemiológico poderá servir
de instrumento para planejamento em saúde garantindo assistência à saúde
materno-infantil.
Referências: COSME H.W, LIMA L.S, BARBOSA L.G. Prevalência de anomalias congênitas e fatores associados em recém-nascidos do município de São Paulo no período de 2010 a 2014. Rev. Paul. Pediatr. 2017, 35 (1): 33 -38. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpp/v35n1/1984-0462-rpp-35-01-00033.pdf. |