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3054045 | Síndrome de burnout em profissionais da enfermagem da atenção básica à saúde: revisão integrativa | Autores: Sandy Carolayne de Camargo ; Helenize Ferreira Lima Leachi ; Alessandro Rolim Scholze ; Emiliana Cristina Melo ; Andriely Stefany Carrara |
Resumo: Introdução: Os profissionais da enfermagem da Atenção Básica à Saúde (ABS)
encontram-se expostos diariamente a diversos riscos ocupacionais, entre estes,
o desgaste mental. Atualmente, têm se notado uma tendência para o
desenvolvimento da Síndrome de Burnout (SB) nestes profissionais, assim,
compreende-se a SB como uma reação psicológica à exposição a estressores
crônicos do trabalho1. Objetivo: Analisar as evidências científicas referentes
à síndrome de burnout em profissionais da enfermagem da atenção básica à
saúde. Metodologia: Revisão integrativa, utilizou-se a estratégia PICO para a
extração dos artigos: população “profissionais da enfermagem”, conceito “ABS”
e resultado “esgotamento profissional”. A busca foi realizada em agosto/2018 e
utilizou-se a base de dados LILACS e BDENF. Tendo como critérios artigos
completos, publicados nos últimos dez anos em português/espanhol e excluiu
teses/dissertações e revisões. Resultados: Foi selecionado um total de 37
estudos, destes, seis para a leitura na íntegra, assim, quatro foram
incluídos. Ao analisar o ano da publicação 2017(n=2) apresentou um maior
número, seguido por 2014/2016 (ambos;n=1). Nota-se uma alta predisposição para
o desenvolvimento da SB, sendo os fatores de risco ser do sexo feminino e
profissional com dupla jornada de trabalho. Conclusões: Evidencia-se a
necessidade de desenvolver ações de prevenção/promoção a saúde destes
profissionais, visando garantir um ambiente de trabalho tranquilo, benéfico a
saúde física e mental, resultando em uma melhor assistência aos clientes que
necessitam dos serviços.
Referências: 1. Merces MC, Lopes RA, Silva DS, Oliveira DS, Lua I, Mattos AIS. et al. Prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem da atenção básica à saúde. J. res.: fundam. care. online, 2017; 9(1):208-14. |