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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2803386

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2803386

CONDIÇÕES DE SAÚDE E ACESSO DE HOMENS À ATENÇÃO BÁSICA

Autores:
Eduardo Carvalho de Souza ; Maria Rocineide Ferreira da Silva ; Pablo Itallo Macedo de Lima ; Letícia Pereira Araújo ; Débora Araújo Moura

Resumo:
INTRODUÇÃO: A resistência masculina diante da procura aos serviços de saúde, constitui um crítico problema para saúde pública. No qual alguns determinantes socioambientais somados aos hábitos de vida tem papel importante nessa análise.  OBJETIVO: Avaliar as condições de saúde e acesso à atenção básica de homens em zona rural e urbana. METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado em duas Estratégias de Saúde da Família da zona urbana e rural da cidade de Picos-Piauí, no período de abril de 2017 e junho de 2018. A coleta de dados foi realizada através de formulário estruturado, na qual foram questionados as condições de saúde e acesso de homens a atenção básica. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer n° 2.603.227. RESULTADOS: A amostra foi composta por 60 homens, com média de idade de 37 anos, pardos (60%), casados (51,7%), com ensino médio completo e renda entre 2 a 3 salários mínimos, ambos (30%). Identificou-se maior prevalência de condições crônicas 17(28,3%) na zona urbana, em detrimento da zona rural 3(5,0%) (p=0,033). Quando associadas as condições agudas com a zona de moradia, 29(48,3%) dos homens residentes na zona urbana relataram alguma condição aguda nos últimos 60 dias que antecederam a coleta, já na zona rural apenas 9(15,0%) (p=0,037). No tocante ao acesso, 36,7% relataram ir esporadicamente a unidade de saúde, e quando vão na maioria das vezes é para consultar com médico. CONCLUSÃO: Foi possível identificar relação entre condições de saúde e acesso, apresentando diferença de perfil por local de moradia. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: A melhoria da relação entre profissional e paciente diante do conhecimento do perfil apresentado pelo grupo em estudo. Visando a reorganização das ações de saúde com uma proposta mais inclusiva.


Referências:
Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Organização Pan-Americana da Saúde, 2.ed. 2011. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (SBC). VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 107 (3): 1-83, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (SBD). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017 – 2018, São Paulo, 2018. Malta DC. et al. Fatores de risco relacionados à carga global de doença do Brasil e Unidades Federadas, 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20 (1): 217-232, 2017.