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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2605126


2605126

A PREVALÊNCIA DO USO DE PSICOTRÓPICOS EM SERVIDORES DE UM ÓRGÃO LEGISLATIVO DO PARANÁ

Autores:
Liege da Fonseca Rocha ; Viviane Nogueira Santos

Resumo:
O sistema de Trabalho vêm ser tornando mais complexos ao longo do tempo, ocasionando mudança da sua forma de gestão. Atingindo o setor público, com prestação de serviços cada vez mais exigentes, cumprimento de metas, condições precárias de materiais, estruturais e de recursos humanos. Esse novo sistema organizacional favorece o surgimento de sofrimentos psíquico e traz riscos à saúde mental dos servidores públicos. Neste trabalho objetivou-se analisar a prevalência de medicamentos psicotrópicos nos servidores públicos de um órgão legislativo. Pesquisa documental com abordagem quantitativa. Foram incluídos 185 prontuários de servidores públicos, do quadro de efetivos, com idade de 25 a 71 anos, que procuraram atendimento no Setor de Saúde Ocupacional do órgão especifico. Os dados foram coletados no período de janeiro a março de 2018 e processados no programa Estatísco R. As variáveis foram estratificadas por sexo, idade e taxa de prevalência do uso de medicamento psicotrópico. Dentre os servidores 27,56% utilizam psicotrópico, sendo estes 52,94% do sexo masculino e 47% do sexo feminino. A maior parte entre 43 a 59 anos, casados (as) ou moravam juntos. Entre os psicotrópicos utilizados a maior prevalência foi de 17,33 % de Zolpidem, 14,66% de Torval, 11,33% de Rivotril. O que indicam que os servidores possuem altas taxas de problemas relacionado a insônia, ansiedade.  O aumento de casos de pessoas com doenças mentais no serviço público representa um importante problema de saúde pública e governamental. Torna-se necessário a incorporação de uma política de saúde e de gestão administrativa nos órgãos públicos. Recomenda-se a criação e implementação de protocolos de acompanhamento por parte da Saúde Ocupacionais dos servidores afastados por doenças mentais, visando promover, prevenir e tratar as complicações advindas deste agravo, garantindo a segurança e qualidade de vida do servidor e com isso a efetividade dos serviços público.


Referências:
Lembo, Alzira Pinto, et. al. Conversando sobre o desgaste mental no trabalho e suas possibilidades de enfrentamento: uma experiência no serviço público municipal de Guarulhos. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. Vol.41, 2016, pp. 1-8.