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2563421 | O TESTE DO PEZINHO NA PERSPECTIVA DOS PAIS PROVENIENTES DA ESTRATÉGIA DE ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA BAHIA | Autores: Thiago Luis Cardoso Nascimento ; Ana Paula ; Sinaide Santos Cerqueira Coelho |
Resumo: A promoção a saúde durante o pré-natal do casal e no pós-parto, possibilita o
acesso a informação, através de movimentos educativos, que possibilita um
olhar diferenciado para a saúde da gestante e do bebê, inserindo os mesmos no
processo do cuidar, nessa perspectiva a educação sobre o teste de pezinho que
identifica alterações inatas do organismo, se faz necessário durante todo o
ciclo gravídico puerperal, deste modo, o presente estudo buscou reconhecer
através do discurso dos pais as suas concepções sobre o citado exame. Trata-se
de um estudo descritivo, qualitativo, realizado em três Unidades de Saúde da
Família do município de São Felipe, Bahia. Participaram do estudo, 18 mães e
02 pais de recém-nascidos que estavam sendo acompanhados no Programa de
Crescimento e Desenvolvimento da Criança e do Adolescente nas unidades. A
amostra dos participantes foi definida em campo através da técnica de
saturação das informações. Para coleta de dados, foi realizada uma entrevista
individual, guiada por um roteiro semiestruturado, inicialmente com quatro
questões norteadoras. O estudo atendeu as determinações da Resolução 466/2012
do Conselho Nacional de Saúde, obtendo parecer de n°1.787.298 do CEP FAMAM. A
análise dos dados foi amparada pelo método de Discurso do Sujeito Coletivo.
Dentre seus resultados, o presente estudo demonstrou que após o contato
inicial durante o pré-natal os pais passam a reconhecer a gestação com um novo
significado, situação que permite desvelar os mitos, sentimentos, dúvidas e
sentimentos negativos, assim ficou evidente como se faz importante a educação
voltada para o teste do pezinho, enfatizando sobre os benefícios para um
diagnóstico precoce. Destarte, torna-se notório o importante papel da
enfermeira na construção de um processo de cuidar, coeso que possibilite o
protagonismo dos sujeitos, com enfoque nos exames que representam grande
significado para a saúde pública.
Referências: 1 -HOROVITZ, D. D. G.; LLERENA, J. R. J. C.; MATTOS, R. A. Atenção aos defeitos congênitos no Brasil: panorama atual. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, jul./ago., 2005.
2 - DAME, M. C. F.; RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L.Doenças hereditárias e defeitos congênitos diagnosticados em búfalos (Bubalus bubalis) no Brasil. Pesq. Vet. Bras. [online]. 2013, vol.33, n.7, pp.831-839. ISSN 0100-736X. Disponível em: . Acesso em: 03 Dez. 2016.
3 –Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação-Geral de Atenção Especializada. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde, Coordenação Geral de Atenção Especializada. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
4 - CALDERON, I. M. P.; CECATTI, J. G.; VEGA, C. E. P. Intervenções benéficas no pré-natal para prevenção da mortalidade materna. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., 2006, v. 28, n.5. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2015.
5 - REICHERT, A. P. S.; PACÍFICO, V. C. Conhecimento de mães quanto a importância do teste do pezinho. Rev Bras Enferm, Brasília, maio/jun., 2003, p. 226-229. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2015
6 -XIMENES NETO, F. R. G.; et al. Práticas do enfermeiro da estratégia saúde da família na atenção à saúde da criança, Cariré – Ceará. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped. v.11, n.1, p 9-16. São Paulo, julho de 2011. Disponível em: . Acesso em: 03 Dez. 2016 |