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2222885 | Perda de Cateter Central em Unidades Pediátricas: Retrospectiva de um ano do Indicador | Autores: Sumaya Hillana Santos ; Tânia Maria Araújo ; Sabrina de Souza ; Andreia Tomazoni ; Elessandra Souza Bitencourt |
Resumo: Introdução: Eventos adversos relacionados ao Cateter Venoso Central (CVC) são
apontados como um dos principais marcadores de segurança do paciente em uma
Instituição de Saúde. Objetivo: Realizar análise retrospectiva de um ano do
indicador de perda de Cateter Venoso Central (CVC) implantado nas Unidades
Pediátricas de um Hospital Público do Sul do Brasil. Metodologia: Estudo
quantitativo e descritivo sobre os indicadores de perda de CVC realizado nas
Unidades Pediátricas de um Hospital Público do Sul do Brasil, sendo elas a
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Terapia Intensiva
Pediátrica (UTIP) e Clínica de Internação de Pediátrica e Hematopediatria
(CIPH), entre julho/2017 a junho/2018. A coleta foi realizada diariamente, os
dados foram tabulados em planilha do Microsoft Excel® e analisadas por meio de
estatística descritiva. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa da Instituição sob parecer 102/2018. Resultados: Em um ano obteve-se
6376 cateteres centrais/dia e 144 perdas. Os cateteres utilizados foram os
seguintes: PICC (39,9%); CVC por punção (30,6%); Cateter Totalmente Implantado
(17,8%); Flebotomia (9,9%); Cateter Venoso Umbilical (4,7%). Entre os motivos
das perdas notificadas, foi observado que 27,1% ocorreram devido a infecção de
cateter; 25% por tração acidental; 14,6% por extravasamento/infiltração; 11,8%
por obstrução do cateter; 7,6% por ruptura/quebra do dispositivo; 4,9% por mau
posicionamento; e, 2% devido a flebite. Conclusões: A utilização de
Indicadores de Qualidade, como o indicador de Perda de CVC pode ser uma
estratégia institucional para melhorar a segurança do paciente, permitindo
monitorar os eventos adversos. Contribuições para Enfermagem: Uma vez
identificados os eventos adversos, a Enfermagem representa um grande potencial
para mudança neste cenário, pois o manuseio e monitoramento dos CVC está
atrelado às competências desta profissão.
Referências: 1 The Joint Comission. Preventing Central Line – Associated Bloodstream Infections: A Global , a Global Perspective. p. 136, 2012. |