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2203152 | COMUNICAÇÃO ENTRE EQUIPE E USUÁRIO: SEGURANÇA DO PACIENTE COMO FERRAMENTA DE CUIDADO | Autores: Marcos Eduardo Pereira de Lima |
Resumo: Introdução: A política de segurança do paciente vem sendo uma temática
amplamente difundida nas instituições de saúde com intuito de realizar
transformações na cultura do serviço. A Organização Mundial da Saúde traça
como metas básicas: diminuição das infecções hospitalares, riscos de quedas,
identificação do paciente, procedimentos cirúrgicos, erros na prescrição e
administração de medicação e a falha na comunicação. Nos serviços de saúde
mental a comunicação é o elo mais importante que pode existir entre os
profissionais e usuários com transtorno mental, pois é nela que a clinica se
constitui e promove laços que favorecem o cuidado. Essa comunicação deve ser
claro e cuidada continuamente, uma vez que o usuário poderá apresentar
alterações de comportamentos e sinais que demonstrem que algo está saindo da
rotina. No cotidiano de trabalho não é incomum ocorrer às dificuldades e a
comunicação é o elemento chave para a equipe ter um processo de trabalhado
alinhado e adequado.Objetivo: Ressaltar a importância da comunicação entre a
equipe de saúde mental e o usuário.Métodos: Este trabalho versa sobre uma
pesquisa de mestrado em andamento em uma instituição psiquiátrica no município
do Rio de Janeiro, a mesma que tem o cunho exploratório com abordagem
qualitativa, onde o referencial metodológico está baseado no método da
Pesquisa Convergente Assistencial e a experiência vivenciada no cotidiano
institucional.Resultados e Discussões: Os achados preliminares da pesquisa
revelaram que o espaço de diálogo de toda a equipe chamado de “supervisão
clínica institucional” é um lugar de fortalecimento teórico balizando a
prática e vice-versa e vem sendo utilizado para discussões que atravessam as
dificuldades do cotidiano.Os trabalhadores também revelaram que os registros
em prontuários são superficiais e não traduzem o cuidado holístico ao
paciente, fazendo com que o profissional fique em dúvida nas ações que
precisam de continuidade.Considerações Finais: No dia a dia a demanda de
trabalho não favorece um dialogo claro as equipes de profissionais, mas cabe
ressaltar que essa interlocução permite reestabelecer fluxos de trabalho e
garantir que os acordos pactuados entre os profissionais e usuários sejam
alcançados.
Referências: 1- Brasil. Lei n. 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 abr. 2001.
2- Ribeiro, MOP. Caccia-Bava, MCGG. Guanaes-Lorenzi, C. Atenção à saúde mental na Estratégia Saúde da Família: recursos não reconhecidos. Psicol. USP [online]. 2013. |