2137978 | Territorialização Integrada, Conhecendo as necessidades do território Tornando Dinâmica a divisão de recursos. | Autores: Valdeni Alexandre Ciconello Neto |
Resumo: Conhecer o território e a necessidade das pessoas nele inseridas é fundamental
para gerir sobre os recursos disponíveis para atenção em saúde. No tocante a
recursos podemos considerar: recursos humanos, como o trabalho da enfermagem,
estrutura, disponibilidade de exames, meios de transporte entre outros. Sendo
estes alocados e divididos de forma equitativa evitando a sobrecarga de algum
ponto da RAS e o desperdício de bens em outro. Para isso Foram desenvolvidas
ferramentas Digitais. O Objetivo é classificar e mapear o território
utilizando ferramenta digital e basear a alocação de recursos em saúde
conforme a estratificação das pessoas acompanhadas pela Atenção Básica. Com o
intuito de classificar o risco da população, adaptou se a proposta de Coelho e
Savassi (2004), para avaliar o território que compõem. Porém existe
dificuldade no processo manual de estratificação como tempo necessário para o
seu desenvolvimento e a dificuldade do levantamento de resultados. A criação
de uma ferramenta (planilha) para classificação de agravos e levantamento do
risco e da demanda que esta vai gerar para o município foi apresentada em
congresso de saúde por autoria de Ciconello Neto (2017). Seguido de disposição
geo localizada para retratar cada fragmento da área. Uma vez mapeada pode-se
indicar a quantidade de cada recurso supracitados a serem disponibilizados.
Observamos que áreas com a metade do número de pessoas quando comparadas a
outras podem ter maior valor de risco. Ou seja, geram maior demanda,
necessitam de um número maior de consultas de enfermagem e outros
atendimentos, utilizam mais o transporte sanitário, e usam uma quantidade mais
expressiva de exames laboratoriais e de imagem. A redivisão das áreas de
responsabilidade dos PSFs baseando-se nos riscos demonstraram aumento no grau
de satisfação dos usuários vulneráveis, melhora no atendimento e
consequentemente na satisfação profissional das equipes envolvidas no
processo. Em consideração as diretrizes do SUS e a proposta da PNAB teremos
um território organizado conforme o risco como apresentado pelo Ministério da
saúde (2017), que contempla as necessidades e agravos da população,
possibilitando planejamento ascendente e ações mais resolutiva. Se avaliarmos
o impacto no trabalho da enfermagem propriamente dito, todo o processo foi
orquestrado por profissionais enfermeiros, que coordenam as unidades do
município, e por sua vez tiveram otimizada a situação de trabalho e eficiência
do atendimento.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional da Atenção Básica (2017). Portaria nº. 2.436, de 21 de set. de 2017. P, [Brasília,DF] 2017.
Ciconello Neto, V A. Planilhas: uma ferramenta simples na classificação de risco familiar, [Brasília,DF] 2017.
Coelho FLG, Savassi LCM, Aplicação de Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das Visitas Domiciliares, Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, [Rio de Janeiro], 1(2)19-26, 2004. |