2084913 | PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS QUE VIVEM COM HIV CADASTRADOS EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA | Autores: Horacio Pires Medeiros ; João Paulo Oliveira do Nascimento ; Débora Karoline Almeida Silva ; Eduarda Lorena Alves da Cunha ; Felipe Souza Nascimento |
Resumo: **INTRODUÇÃO:** Os idosos possuem pouco conhecimento em relação ao risco de adquirir uma infecção pelo vírus do HIV, os tornando mais susceptíveis ao contágio, uma vez que vivem de maneira saudável e mantém vida sexual ativa, colocando em risco para a infecção pelo vírus do HIV/aids1,2. **OBJETIVOS:** Descrever o perfil clínico e epidemiológico de idosos com HIV em um município do Estado do Pará. **METODOLOGIA:** Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa e descritiva, com coleta de dados realizada em um centro de referência de atendimento especializado utilizando os prontuários dos idosos cadastrados. **RESULTADOS:** Como resultado predomina, idosos do sexo masculino, casados, com idade entre 60 a 65 anos, renda mensal de até um salário mínimo, baixa escolaridade, ativos sexualmente, não possuem parceiro fixo, possuem tempode descoberta do vírus em média quatro anos, não fazem uso do preservativo nas relações sexuais, e descobriram a doença ao realizar exames de rotina. **CONCLUSÃO:** Considera-se importante a adoção de medidas de educação e prevenção para tratar da questão do HIV em idosos, uma vez que o número de indivíduos nessa faixa etária que vem se contaminando está aumentando cada vez mais. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM:** Questões como a infecção pelo vírus do HIV presentes no envelhecimento necessitam de uma ampla abordagem pelos profissionais de Enfermagem, objetivando adquirir subsídios com relação aos cuidados prestados aos idosos que vivem com o vírus.
Referências: 1. Rufino MRD. Sexualidade e AIDS na Velhice: novo desafio para a Universidade da Terceira Idade. Revista Temática Kairós Gerontologia, São Paulo, Brasil, 2011; 14(5): 221-241.
2. Almeida DJ. Pinheiro LMG. Epidemiologia dos Idosos com AIDS na Bahia segundo o SINAN de 2014 a 2016. Revista Multidisciplinar de Psicologia, 2017. 11(37): 640-652. |