2053493 | POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA O CUIDADO AO IDOSO | Autores: Célia Maria Gomes Labegalini ; Maria Julia Yunis Sarpi ; Iara Sescon Nogueira ; Isabela Vanessa Tavares Cordeiro Silva ; Rebeca Iwankiw Lessa Beltran |
Resumo: **Introdução:** Atenção Primária à Saúde (APS) organiza-se a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF) e necessita de reorganização devido ao envelhecimento populacional e as especificidades do público idoso.1 **Objetivo:** Descrever as potencialidades e fragilidades para o cuidado ao idoso na APS. **Metodologia:** Estudo qualitativo e descritivo realizado com 14 profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e ESF vinculados a uma Unidade de Saúde de Maringá-PR-BR. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas em setembro a outubro de 2017 e os dados foram analisados por Análise de Conteúdo.2 Seguiram os preceitos éticos vigentes (parecer 1.954.350/2017). **Resultados:** Participantes são mulheres (n=13), casadas (n=8) com idade média de 38,8 anos. Trabalhavam em média 12 anos na área de formação e cerca de quatro anos na APS. As potencialidades relatadas foram: equipes multiprofissionais, coesão entre os profissionais, priorização do atendimento ao idoso e grupos como espaços de socialização e prevenção de doenças. As fragilidades referiram: ausência de recursos humanos e infraestrutura da unidade, dificuldade de articulação entre serviços de referência e contra referência e, foco nas ações de prevenção em detrimento à promoção da saúde. **Conclusões: **A APS possui aspectos positivos e negativos para o cuidado ao idoso. **Contribuições e implicações para a Enfermagem: **Se faz necessário elaborar ações que fortaleçam as ações de cuidados de enfermagem e de Educação Permanente em Saúde direcionada a Saúde do Idoso, por conhecer os aspectos positivos e negativos que permeiam o cuidado.
Referências: 1. Costa NRCD, Aguiar MIF, Rolim ILTP, Rabelo PPC, Oliveira DLA, Barbosa YC. Health policy for elderly people: perception of professionals about its implementation in Primary care. Rev Pesquisa em Saúde. 2015. 16(2):95-101.
2. Bardin, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011. |