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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 2052100

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2052100

O USO DO UKPDS PARA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVACULAR EM PACIENTE COM DIABETES MELITUS TIPO 2 E A IMPORTÂNCIA PARA A QUALIFICAÇÃO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM

Autores:
Betina Schwabe ; Luana Raimundo ; Luíza Souza de Magalhães ; Cláudia Regina Lima Duarte da Silva

Resumo:
**Introdução: **O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta mais de 14 milhões de pessoas no Brasil. As principais causas de morte nesses pacientes devido a complicações, ocorrem por doença arterial coronariana e acidente vascular encefálico¹. Tal fato justifica a relevância de identificar indivíduos diabéticos com maior risco para complicações macrovasculares. Para estratificação de risco, a ferramenta de cálculo mais apropriada é a calculadora UKPDS, que estima o risco de DAC e AVE fatal ou não fatal. **Objetivo: **O objetivo deste trabalho foi realizar a estratificação de risco macrovascular dos usuários do Núcleo de Atenção em Diabetes, para qualificar o cuidado de enfermagem à população mais vulnerável às possíveis complicações, por meio do autocuidado apoiado. **Metodologia: **Trata-se num primeiro momento de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado entre os meses de março e maio de 2017. A população-alvo foram os usuários do NAD, um serviço de atenção secundária do SUS do Município de Blumenau – SC e a coleta de dados realizou-se por meio da análise dos prontuários. **Resultados: **Ao calcular o risco cardiovascular de 404 usuários, identificou-se que 39,5% apresentam risco alto de ter um evento cardiovascular em 10 anos; 26,9% possuem risco intermediário e 33,6% risco baixo.  **Conclusões:** A ferramenta UKPDS foi uma grande aliada para auxiliar na seleção dos pacientes que apresentavam risco alto de ter um evento cardiovascular, possibilitando a intervenção da equipe por meio do autocuidado apoiado, que proporcionou uma melhora na qualidade de vida destes pacientes. **Implicações para a Enfermagem: **Esperamos que este trabalho desperte na Enfermagem uma reflexão sobre a possibilidade de qualificar o cuidado, utilizando estratégias capazes de desenvolver a autonomia e a melhora na qualidade de vida destes pacientes, minimizando os riscos de complicações, que se não forem evitadas, podem ser fatais.


Referências:
1. Oliveira JEPd, Montenegro Junior RM, Vencio S. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. 2017-2018. São Paulo, Brasil: Clannad; 2017.