E-Pôster
1914089 | Análise do seguimento das mulheres com exame citopatológico do colo uterino alterado, nas Áreas de Planejamento: 2.1, 2.2, 5.1 e 5.2 | Autores: Mary Hellem Silva Fonseca ; Alex Moreira Gomes ; Cláudia Ramos Marques da Rocha ; Ana Mello ; Vânia Stiepanowez de Oliveira Rocha |
Resumo: **Introdução**: A Secretaria Municipal de Saúde do RJ investiu na expansão da Estratégia de Saúde da Família (ESF) a partir de 2009; a atenção primária como coordenadora do cuidado é o local mais adequado para as ações de rastreamento e monitoramento do câncer de colo do útero. Este rastreio tem como método o exame citopatológico e a partir de uma alteração celular em estágio inicial constatada inicia-se o seguimento¹. **Objetivos**: Avaliar os registros de seguimento nas quatro Áreas de Planejamento (AP) onde foi implantado o “Aplicativo de seguimento das mulheres” para facilitar o acompanhamento das mulheres com exame alterado. **Metodologia**: Estudo observacional, transversal e retrospectivo utilizando informações do Aplicativo implementado nas APs: 2.1, 2.2, 5.1 e 5.2, com resultados de 9.167 exames, no período de outubro/2015 a maio/2018. **Resultados**: Uma análise das quatros CAPs mostrou que 7.392 mulheres realizaram o exame entre 25-64 anos; 2.625 tinham indicação para o exame colposcopia e destas, 340 fizeram o exame; neste mesmo universo, o registro do resultado do exame esteve presente para 238 mulheres. **Conclusões**: Pesquisa ainda em andamento, entretanto percebemos que o registro não esta sendo realizado como recomendado, o que dificulta o acompanhamento dos casos e prejudica a alimentação do seguimento no SISCOLO. **Contribuições para a Enfermagem**: O rastreamento é feito pela equipe da ESF, onde o enfermeiro é um dos componentes da equipe. Desta forma, entende-se a importância da enfermagem no seguimento e monitoramento dos casos alterados.
Referências: ¹BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção do Câncer do Colo do Útero - Manual Técnico - Profissionais de Saúde. Brasília: INCA, 2002 |