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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1757535


1757535

Riscos biológicos e comportamentais para doenças cardiovasculares em adolescentes

Autores:
Cleisiane Xavier Diniz ; Maria de Nazaré de Souza Ribeiro ; Fernanda Farias de Castro ; Regina dos Santos Sousa

Resumo:
**Introdução: **Embora as manifestações clínicas das Doenças Cardiovasculares (DCVs) raramente se manifestem na adolescência, os comportamentos de risco que aceleram o desenvolvimento destas doenças iniciam-se nesta faixa etária, podendo persistir até a fase adulta. A ocorrência de fatores de risco nesse período da vida, principalmente de forma simultânea (co-ocorrência), tem se mostrado como um forte marcador de DCVs na idade adulta(1,2). **Objetivo:** Determinar os fatores de riscos biológicos e comportamentais para doenças cardiovasculares em adolescentes. **Método:** Estudo descritivo transversal, com abordagem quantitativa em uma amostra de 60 adolescentes de 14 a 17 anos de uma Escola Adventista, na cidade de Manaus, Amazonas. Foram aplicados questionários com questões fechados para investigar fatores de risco para DVCs em adolescentes. **Resultados:** Em relação às características sociodemográficas, observou-se um predomínio de adolescentes do sexo feminino (56,7%), idade de 16 anos (28,3%), cor parda (63,3%), morando com os pais (66,7%), renda entre 1 a 2 salários mínimos (65,0%). Na avaliação do peso, foi encontrado  média de 56 kg, com variação entre 42 kg e 90 kg. Em relação à altura, obteve-se uma média de 1,62m, com variação entre 1,45m a 1,73m. Verificou-se que 93,3% dos adolescentes apresentaram padrões normais de IMC e somente 6,7 % apresentaram sobrepeso. Níveis insuficientes de atividade física foram encontrados entre as meninas (84,0%) e maior consumo de álcool entre os meninos. Foi encontrada Pressão Arterial elevada em 35,0% do grupo, sendo 66,7%  nos meninos, com os demais mantendo média da PAS e PAD de 115,4 mmHg e 78,6 mmHg, respectivamente. Quanto ao histórico familiar de DCVs, 55,0% dos pais foram identificados como diabéticos e hipertensos. **Conclusão:** pode-se perceber a necessidade de estratégias intervencionistas em saúde em ambiente escolar para tornar esses adolescentes mais saudáveis, incorporando hábitos alimentares saudáveis e praticando atividade física de forma regular.


Referências:
1. Guedes RF et al. Fatores de Risco no Desenvolvimento da Aterosclerose na Infância e Adolescência. HU Revista, 2016; 42(2):159-164 2. Santos IFM, De Souza IB. Fatores de Risco Cardiovascular Entre Crianças e Adolescentes de Uma Escola Pública em Salvador, Bahia. Revista Diálogos & Ciência (D&C), 2017; 3(40):97-116