E-Pôster
1379972 | Adversidades no Processo de Doação de Órgãos em Tecidos | Autores: Helen Cristine Albuquerque Bezerra ; Stéfany Alburquerque Braga ; Gilsirene Scantelbury de Almeida ; Joseir Saturnino Cristiano ; Bruna da Silva Simões |
Resumo: **Introdução:** O enfermeiro é um profissional de extrema importância no processo de doação de órgãos, para tanto, deve estar capacitado a identificar precocemente situações que possam vir a prejudicar a viabilidade dos órgãos e tecidos1.** Objetivo: **Relatar as principais dificuldades do processo de doação de órgãos numa organização de procura de órgãos (OPO).** Método: **Trata-se de um relato de experiência das atividades desenvolvidas por enfermeiros que atuam diariamente com o processo de doação de órgãos na OPO de um hospital de referência em neurocirurgia do Amazonas. ** Resultados: **As fragilidades mais relevantes foram a parada cardiorrespiratória (PCR) antes da conclusão do processo de doação, devido os profissionais assistenciais ao descobrirem que o paciente encontra-se em Morte Encefálica acabam por não demandar um cuidado efetivo, ou ainda pela falta de recursos humanos capacitados e escassez de materiais que em conjunto levam o paciente a descompensar hemodinamicamente. A recusa familiar é outro fator importante, pois ainda há um questão cultural e religiosa de negação em relação a doação de órgãos.** Conclusão: **A efetividade da doação de órgãos e tecidos depende da rapidez e precisão com que o processo de doação se conduz e, para que isso ocorra, necessita-se de estrutura adequada, com recursos físicos e materiais apropriados e recursos humanos capacitados.** Contribuições: **Há necessidade de intervenções gerenciais de capacitação dos profissionais de saúde na identificação e manutenção do potencial doador, bem como na sensibilização da sociedade quanto a importância do consentimento à doação.
Referências: 1. GOMES, Cecília Natielly da Silva et al. Perspectiva da enfermagem no processo de doação de órgãos e tecidos: relato de experiência. Rev. enferm. UFPI, v. 7, n. 1, p. 71-74, 2018. |