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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1315524


1315524

ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA PRIMEIRA INFÂNCIA: EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

Autores:
Ana Carolina Santana Vieira ; Rita de Cássia Ramires da Siva ; Adrielly Cristina de Lima Raimundo ; Ingrid Martins Leite Lúcio

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **A primeira infância é um período marcado por neuroplasticidade o que garante forte aprendizagem infantil, quando bem proporcionada. Muitas vezes é por meio da recreação que a criança adquire a percepção do meio em que se insere e quando essas atividades são norteadas por meio da estimulação precoce se possibilita a prevenção e/ou reparo de agravos, como das carências derivadas do meio em se insere. O estímulo precoce proporciona ao cérebro a capacidade de aprender, fazendo com que a criança desenvolva as bases neurológicas para o aprendizado. Quando de maneira correta e com a aceitação da criança, o estímulo precoce, beneficia também a sua socialização. Como parte da atenção em puericultura na rede básica, ações dessa natureza devem ser desenvolvidas com educadores, profissionais da saúde, familiares e crianças, em equipamentos sociais como a creche.  **OBJETIVOS:** Relatar a experiência das atividades realizadas por professores, monitores e colaboradores inseridos no Projeto de Extensão - Estimulação Precoce na Primeira Infância (PEPPI). **METODOLOGIA:** Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritivo, do tipo relato de experiência. Abrange o Projeto de Extensão PEPPI/ProCaest/Proext/UFAL, implantado em  02 de abril de 2018, vinculado ao Grupo de Pesquisa Atenção Integral à Saúde da Criança e Adolescente (AISCA/CNPq/UFAL) e ao Curso de Enfermagem da UFAL. **RESULTADOS:  **O Projeto de Estimulação Precoce na Primeira Infância – PEPPI, busca desenvolver atividades voltadas para a estimulação de crianças de 0 a 6 anos de idade, de forma a contribuir ao seu desenvolvimento neuropsicomotor e social.  Tem como campo de atuação um centro de educação infantil localizado numa área de grande vulnerabilidade social, coberta por uma unidade de saúde da família. Conta atualmente com a participação de cinco monitoras, trinta voluntários, colaboradores internos e externos da Universidade, além dos profissionais da unidade de saúde da família. Atendendo cerca de 120 crianças entre 01 e seis anos, promove a avaliação do crescimento e desenvolvimento infantil, atividades de estimulação e promoção da saúde, voltadas não apenas às crianças, mas aos colaboradores do centro de educação e comunidade. O projeto realiza atividades semanais às crianças, colaboradores e comunidade. Todos envolvidos foram capacitados para promover avaliação e estimulação das crianças, respeitando a fase de desenvolvimento infantil, com a participação de dos estudantes e profissionais de saúde na creche, promovendo desta forma uma integração entre saúde e educação, garantindo uma melhor promoção ao desenvolvimento infantil. Como produto final, será confeccionado uma cartilha informativa sobre promoção da estimulação através de atividades simples e acessíveis.   **CONCLUSÃO:** A partir de ações de promoção e da efetiva atuação dos discentes, professores e colaboradores a estimulação precoce, quando bem fundamentada, promove o desenvolvimento das crianças contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida.  Permite antecipar-se ao possível dano e preveni-lo ou, quando já estão presentes, minimizá-los. **CONTRIBUIÇÃO PARA A ENFERMAGEM: **Os princípios da estimulação precoce trazem todo o aparato que o enfermeiro possa necessitar para agir de maneira eficaz contra agravos possíveis e diagnosticados na saúde infantil. É a partir dela que o crescimento e desenvolvimento da criança pode ser fortemente impulsionado.


Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. FUERTES, Marina et al. Teoria, práticas e investigação em intervenção precoce. Teoria, práticas e investigação em intervenção precoce, 2018. Nunes DAS, Chahini CHT. Percepções de profissionais da educação infantil em relação à estimulação precoce em crianças com deficiência e de risco ambiental. Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, São Luís – Vol.3-1. 2017