E-Pôster
1211098 | QUALIDADE DE VIDA EM HANSENÍASE: SCOPING REVIEW | Autores: Raissa Mariah Ferraz Moreira ; Silvana Margarida Benevides Ferreira ; Michelle Veiga de Almeida ; Gutembergue Santos de Sousa |
Resumo: INTRODUÇÃO: A hanseníase é considerada uma doença infectocontagiosa, crônica,
negligenciada e estigmatizante1. O diagnóstico tardio pode causar deformidades
e incapacidades, responsáveis por acarretar prejuízos físicos, sociais,
econômicos e psicológicos aos pacientes gerando forte impacto na qualidade de
vida dos doentes e de suas famílias2. OBJETIVO: Mapear e analisar a produção
científica sobre qualidade de vida de pessoas com hanseníase. METODOLOGIA:
Será realizada uma revisão da literatura com o método scoping review3, nas
bases LILACS, MEDLINE, Scopus, Embase, CINAHL, Web of Science, PsyINFO, o
Google Scholar e a Biblioteca Digital Brasileira de teses e dissertações.
Serão incluídos artigos de pesquisa original, publicados em inglês, português
ou espanhol, que avaliem a qualidade de vida ou qualidade de vida relacionada
à saúde de pessoas com hanseníase. RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se
possibilitar a apreensão do panorama científico sobre o impacto causado pela
hanseníase na qualidade de vida das pessoas com a doença; incentivar o
desenvolvimento de novas pesquisas sobre a temática; bem como fornecer
subsídios que contribuirão para a prática dos profissionais de enfermagem
envolvidos na assistência a essa população impactando positivamente nas ações
de controle da hanseníase no Brasil.
Referências: 1 Organização Mundial da Saúde. Estratégia global para hanseníase: 2016- 2020. Acelerando rumo a um mundo sem hanseníase. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 2016.
2 Savassi LCM. Hanseníase: políticas públicas e qualidade de vida de pacientes e seus cuidadores. [tese]. Belo Horizonte: Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas René Rachou, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde; 2010.
3 Arksey, H., & O´Malley, L. (2005). Scoping studies: Towards a methodological framework. International Journal of Social Research Methodology, 8(1), 19–32. |