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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 1177236

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1177236

A PROTAGONIZAÇÃO DO ENFERMEIRO NO AUTOCUIDADO AO ADOLESCENTE ESTOMIZADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Wanderson Alves Ribeiro ; Juliano Miranda Teixeira ; Marilda Andrade ; Bruna Porath Azevedo Fassarella ; Pedro Paulo Corrêa Santana

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** A ostomia é a abertura de um órgão por meio de procedimento cirúrgico, que passa a ter contato com o meio externo para eliminações fisiológicas e/ou secreções1. Para a sua confecção adequada, a programação do pré-operatório e a observação de detalhes técnicos são necessários, a fim de evitar complicações. A ostomia confeccionada de forma eficaz é fundamental para que o paciente assuma o seu autocuidado e, consequentemente favorece na sua reabilitação. O processo de educação em saúde do adolescente estomizado começa no pré-operatório, no qual a presença do enfermeiro contribui para estabelecer um bom vínculo com o idoso e família para se adaptarem à mudança do estilo de vida2.OBJETIVO: Relatar a experiência de Enfermeiro na implementação do autocuidado do adolescente estomizado. **MÉTODO:** Trata-se de um relato de experiência com base em um projeto de intervenção, aplicado em uma unidade básica destinada a assistência a pessoas estomizadas, situada na região metropolitana I, no município do Rio de Janeiro. Cabe mencionar este relato advêm do acompanhamento de rodas de conversas, com, aproximadamente, 40 pacientes estomizados, com presença de 12 adolescentes, de faixa etária 12 à 17 anos, no período de Agosto à de Dezembro de 2017, com um encontro semanal, realizado das 13h às 16h em um auditório anexo a unidade. **RELATO DE EXPERIÊNCIA:** Nesse percurso, foi possível observar a relevância do enfermeiro no papel de educador, tendo em vista que enumeras complicações vivenciadas pelo adolescente estomizado, pode advir da falta de conhecimento relacionado aos cuidados adequados com a estomia. E, com base nisso, destacou-se a importância do enfermeiro junto ao adolescente portador de estomia e seu familiar, pois este profissional participa ativamente de todo o processo terapêutico, enfatizando-se a problemática da aceitação, da confecção e do cuidado com o estoma, tendo em vista que foi notório a evidência de dois diagnósticos de enfermagem, o déficit de autocuidado  e autoimagem, que faz com o adolescente apresentavam baixo autoestima em mais de 70% dos adolescentes em questão. Evidenciou-se também que, através da implementação do processo de educação em saúde resultou, de forma positiva, no autocuidado, visto que o índice de complicações diminuíram de forma significativa e adesão ao tratamento ocorreu de forma eficaz. **CONCLUSÃO:** Conclui-se que o adolescente estomizado precisa receber subsídios para realização do autocuidado de forma eficiente e o enfermeiro desenvolve estratégias educativas, importantes para continuidade deste processo, além de ter participação fundamental como assistencialista.


Referências:
1. REVELES, A.G; TAKAHASHI, R.T. Educação em saúde ao ostomizado: um estudo bibliométrico. Rev. Esc. Enferm. USP. 2007; v. 41, n. 2, p. 245-250. Disponível em http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/709.pdf [Acesso em: 28 mai 2016]. 2. SANTOS, V.L.C.G. A bolsa na mediação “estar ostomizado” e “estar profissional”: analise de uma estratégia pedagógica [tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem/USP. Rev. latino-am. Enfermagem. Ribeirão Preto. 2006, v.8, n. 3, p. 40-50.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n3/12398.pdf [Acesso em: 10 jun 2016].