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1135022 | OFICINA TERAPÊUTICA COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NO CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE PSIQUIÁTRICO, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Margarete Feio Boulhosa ; Lucas Ferreira Martins ; Ana Carolina Ayami Yoshioka Frazão ; Giovana Karina Lima Rolim ; Ingrid Pinheiro Pantoja |
Resumo: INTRODUÇÃO: Na política de saúde mental, a assistência de enfermagem tem
buscado metodologias inovadoras que visem a expressão do cuidado integral ao
paciente. A oficina terapêutica é uma nova abordagem nesse contexto, sendo um
dispositivo de compartilhamento das experiências subjetivas de cada paciente1.
OBJETIVO: Relatar a experiência na promoção de uma oficina terapêutica na
clínica psiquiátrica. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência,
descritivo, baseado na vivência de acadêmicos de enfermagem em uma clínica
psiquiátrica de Belém/Pará. Tais acadêmicos realizaram uma atividade com
pacientes selecionados pela equipe multiprofissional da clínica, lhes dando a
seguinte tarefa: produzir um cartaz sobre o tema “estressores psicossociais”
(sendo explicado esse conceito). Disponibilizou-se: revistas, canetas
multicoloridas, cola, tesoura e cartolina. Cada paciente foi acompanhado por
um acadêmico, porém, coube ao paciente escolher as figuras, pintar e desenhar
da maneira que almejasse. Após essa produção, os cartazes foram expostos na
parede e cada paciente explicou o seu. A atividade encerrou-se com um lanche
para confraternização. RESULTADOS: Os temas mais frequentes foram: família e
drogas. Os pacientes expressaram a importância do papel da família no
tratamento, e a influência das drogas no adoecimento psíquico. Com isso, a
oficina permitiu uma comunicação significativa, por meio do cartaz e da fala,
aproximando pacientes, equipe e familiares. CONCLUSÕES: Percebeu-se a
importância da oficina para o paciente expressar-se. Contribuindo para sua
comunicação, aproximação da realidade e consequentemente melhora de sua saúde.
CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Permitiu ampliar a visão frente aos pacientes
com distúrbios mentais e quebrar tabus relacionados à capacidade dos mesmos.
Referências: 1. Ibiapina ARS, Monteiro CFZ, Alencar DC, Fernandes MA, Filho AAIC. Oficinas Terapêuticas e as mudanças sociais em pacientes com transtorno mental. 2017; 21(3): 1-8. |