1826 | EMPATIA E RESILIÊNCIA NO CONTEXTO DE CUIDADO PEDIÁTRICO - DESAFIO DE MÃES ENFERMEIRAS | Autores: Fabiana Aguiar de Oliveira (binha810@gmail.com) (Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Campús Anísio Teixeira) ; Carine Oliveira Aragão Silva (Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Campús Anísio Teixeira) ; Caroline Amancio Rodrigues (Universidade Federal da Bahia, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Campús Anísio Teixeira) |
Resumo: Introdução: A resiliência é um fator de proteção do indivíduo que perpassa por um processo de desenvolvimento adaptativo e interpessoal capaz de ajudar as pessoas a lidarem melhor com seus problemas. No seu direcionamento, é preciso mobilizar habilidades individuais de cada indivíduo, compreendendo-as como mecanismos impulsionadores para o processo resiliente (SILVA et al. 2015). A empatia surge, então, como uma habilidade capaz de promover este processo no contexto de cuidados pediátricos. Objetivo: desvelar a resiliência de mães enfermeiras que desenvolvem o cuidado empático na pediatria. Método: trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, qualitativa realizada em um hospital geral da Bahia, nos setores de UTI e clínica pediátrica. Os sujeitos foram 12 mães enfermeiras que trabalham neste cenário há pelo menos um ano após sua própria maternidade. Resultados: convergiu nos eixos: significado de ser mãe no contexto hospitalar pediátrico; encontro empático entre mães; desafios do cuidado pediátrico hospitalar e estratégias de resiliência profissional. Estes mostraram o significado que as profissionais de saúde atribuem à maternidade e as influências e medos que experimentam no contexto pediátrico. Conclusão: A empatia emergiu como elemento crucial no contexto de cuidados pediátricos hospitalares, mobilizando e desafiando as mães profissionais à resiliência em prol da melhor assistência ao binômio: mãe e filho. Implicações para enfermagem: Este estudo evidencia a importância em conhecer a empatia de mães enfermeiras no contexto pediátrico, visando auxiliá-las a compreenderem e manejarem seus sentimentos de forma adequada, para que elas não desistam de atuar nesta especialidade, o que traria prejuízos insondáveis à humanização do cuidado em pediatria, e também para que sejam adotadas melhores estratégias de conforto no contexto hospitalar de cuidados entre a tríade profissional-criança-mãe. Descritores: Empatia, Resiliência, Pediatria.
Referências: SILVA, L. W. S. et al. A resiliência como constructo à práxis da enfermagem: inquietações reflexivas. Revista Kairós Gerontologia. 2015; 18 (4): 101-115. |