1796 | PRÁTICAS EDUCATIVAS DE ENFERMAGEM EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS NA AMAZÔNIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Zenilson Teixeira Pinheiro (zenil_p@hotmail.com) (FACULDADE PARAENSE DE ENSINO - FAPEN) ; Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho - Fapen (FACULDADE PARAENSE DE ENSINO - FAPEN) ; Jaqueline Vieira Magalhães Dias (FACULDADE PAN AMAZÔNICA - FAPAN) ; Daniele Forô Cavalcante (FACULDADE PARAENSE DE ENSINO - FAPEN) ; Milena Silva dos Santos (FACULDADE PARAENSE DE ENSINO) ; Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA) |
Resumo: INTRODUÇÃO: As comunidades rurais negras afro-brasileiras, denominadas quilombolas ou quilombos contemporâneos, fazem parte de uma das grandes questões emergenciais da sociedade brasileira. OBJETIVO: Relatar a experiência sobre a realização de práticas educativas na prevenção e promoção à saúde de moradores de comunidades ribeirinhas e quilombolas na Amazônia. METODOLOGIA: Estudo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos de enfermagem, em uma comunidade quilombola, localizada no município de Acará - Pará. RESULTADOS/DISCUSSÃO: As Práticas Educativas proporcionaram a troca de informações entre discentes e comunidades, onde abordou-se temas como: PCCU, HAS, DM e Vacinação. CONCLUSAO: Pôde-se avaliar através das práticas educativas que os moradores da comunidade quilombolas possuem pouco conhecimento sobre os temas abordados e a importância do autocuidado. Observou-se a necessidade de maior atenção à essas comunidades por meio de freqüentes ações de educação e promoção a saúde. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM:O desenvolvimento destas ações serve para o amadurecimento da consciência crítica e política dos discentes de enfermagem, quanto à situação atual de populações remanescentes de quilombos. Pois, além de promover a cidadania e integração dessas populações, torna esses cidadãos mais conscientes de seus direitos e mais seguros e capacitados para o autocuidado, utilizando-se de recursos próprios da região.
Referências: 1. Presidência da República. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: SEPPIR, 2004b.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462011000500019. 2. MELO, M. F. T.; SILVA, H. P. Doenças crônicas e os determinantes sociais da saúde em comunidades quilombolas do Pará, Amazônia, Brasil. Revista da ABPN, Pará, v. 7, nº 16, p. 168-189, mar/jun. 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.434/ GM de 14 de julho de 2004. Define mudanças no financiamento da atenção básica em saúde no âmbito da estratégia Saúde da Família, e dá outras providências. Diário Oficial da União (DOU). 2004; Seção 1: 36. 4. FALKENBERG, M. B.; MENDES, T. P. L.; SOUZA, E. M. Educação em saúde na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, nº 3, mar. 2014. |