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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1795


1795

SOMENTE MARIAS: ORIGENS ÉTNICAS DA ENFERMAGEM

Autores:
Yasmine Colley (minecolley@gmail.com) (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE) ; Lídia Marina do Carmo Souza. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE) ; Rose Mary Rosa Costa Andrade Silva. (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE) ; Eliane Ramos Pereira (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE)

Resumo:
INTRODUÇÃO: objetivando dar visibilidade à contribuição de profissionais negros na área da enfermagem, destaca-se a participação de Florence Nightingale durante a guerra da Criméia, que elevou a enfermagem ao status de profissão, exercida sob o paradigma científico. Sem a mesma notoriedade, Mary Jane Seacole (1805-1881) - uma enfermeira negra, se dedicou a cuidar dos feridos na mesma guerra, prestando cuidados baseados mais na intuição e no espírito de servir do que em ganhos materiais ou sociais. No século XX, a cozinheira Maria José Bezerra (1895-1958) - Maria Soldado, alistou-se como enfermeira na Revolução de 1932. Ambas as Marias viveram em épocas e países distintos, porém compartilhavam serem negras, atuarem como cuidadoras e enfermeiras na guerra, além de sofreram discriminação racial. MÉTODOS: revisão da literatura, utilizando a BVS no espaço 2012, mediante os descritores: Etnia negra; Enfermagem; Racismo. DISCUSSÃO: desde a colonização, a burguesia europeia, estabeleceu a dicotomia nas relações entre brancos e negros; repercutindo nas oportunidades de ensino até os dias atuais, em que a universidade pública, denota a hegemonia de acadêmicos brancos. CONCLUSÃO: apesar da população negra ser mais da metade da branca e na enfermagem mostrar-se prevalente, o aprimoramento profissional, parece ser condição essencial, para qualquer indivíduo que vive em uma sociedade emergente e ainda carente de equidade.


Referências:
REFERÊNCIAS: 1- Löw L. Oguisso T. Enfermeiras Negras na Revolução Constitucionalista de 1923. Dissertação. Universidade de São Paulo, 2013. Disponível: file:///C:/Users/Downloads/Lily_Low_dissertacao%20(1).pdf. 2- Löw L. Oguisso T. Mary Seacole e Maria Soldado: enfermeiras negras que fizeram história. Cultura de los Cuidados. Cuatrimestre 2014 . Año XVIII - N.° 38. Disponível: https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/36985/1/Cult_Cuid_38_09.pdf. 3- Guedes CR. Penna LHG. A imagem social de mulheres negras universitárias: a silhueta esculpida durante o processo de formação. Dissertação. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 2012. Disponível: http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3524.