1793 | Planejamento Familiar à população masculina: revisão integrativa | Autores: Wesley Gomes da Silva (wesley.amusical@bol.com.br) (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Fellipi Nelson Ortiz Cândido (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Sebastião Junior Henrique Duarte (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) |
Resumo: O planejamento familiar constitui um conjunto de ações de regulação da fecundidade, com direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole à mulher, ao homem e/ou pelo casal e é assegurado através de políticas públicas de saúde, porém há evidências da limitação de acesso à população. Objetivou-se analisar a produção científica nacional a respeito do acesso aos métodos de planejamento familiar pela população masculina. Revisão integrativa, com a questão: "O que se tem publicado nacionalmente quanto a participação do homem no planejamento familiar". Buscas na Biblioteca Virtual em Saúde, descritores "planejamento familiar" e "vasectomia". Incluíram-se artigos em português, publicados de 2007 a 2017. Excluíram-se textos indisponíveis na íntegra. Identificados 40 artigos, selecionou-se 10 . Predomínio de pesquisas qualitativas. Estudos revelaram que o homem vem aumentando sua participação no controle da prole através da vasectomia. A analise literária permitiu concluir que embora em crescimento ainda é pequena a participação masculina referente ao controle da composição familiar. Recomenda-se outros estudos a fim de entender o fenômeno, especialmente a identificação de barreiras de acesso à essa parcela da população, que pode ser facilitado por meio de ações multiprofissionais.
Referências: MARCHI, N. M; ALVARENGA, A. T. D; OSIS, M. J. D; GODOY, H. M. D. A; GUIMARÃES, M. C. B; BAHAMONDES, L. Consequências da vasectomia: experiência de homens que se submeteram à cirurgia em Campinas (São Paulo), Brasil. Saúde e Sociedade, v. 20, n.3, p. 568-78, 2011. VIEIRA, E. M; SOUZA, L. A satisfação com o serviço de esterilização cirúrgica entre os usuários do Sistema Único de Saúde em um município paulista. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 14, n.4, p. 556-64, 2011. |