1768 | Ações de saúde para o enfrentamento da violência contra a mulher e violência de gênero: Um relato de experiência | Autores: Mikael Adalberto dos Santos (mikael.adalberto.dos.santos@gmail.com) (Acadêmico de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca) ; Danúbia dos Reis Amorim (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca) ; Denise Macêdo da Silva (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca) ; Nádia Larissa Henrique de Lima (Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca) ; Tatiane Procópio dos Santos Tomé (Acadêmica de Enfermagem do Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Karol Fireman de Farias (Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca) |
Resumo: A desigualdade e violência de gênero são baseadas em valores androcêntricos que influenciam sobremaneira no processo saúde-doença das mulheres, dificultando a vivência da igualdade humana e social de forma plena¹´²´³. Com isso, este trabalho tem o objetivo de refletir sobre as ações de saúde para o enfrentamento da violência contra a mulher e violência de gênero. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa do tipo relato de experiência, resultante das vivências práticas da disciplina de Saúde da Mulher I da Universidade Federal de Alagoas/Campus Arapiraca, em um centro de saúde, no município de Arapiraca - AL, no período de Maio a Junho de 2017, as terças e quintas-feiras. Este trabalho ocorreu a partir da escuta qualificada de mulheres com histórico de diferentes tipos de agressão, que aguardavam atendimento de rotina na unidade. Respeitou-se a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, preservando a identidade das pacientes e trazendo apenas o mínimo de dados necessários ao relato. A intervenção educativa foi realizada através de ilustrações anexadas em painel sobre violência contra a mulher, violência de gênero e suas implicações no processo saúde-doença. Foram utilizados como norteadores da discussão a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, livros e artigos científicos, a fim de esclarecer quaisquer dúvidas e trazer orientações pertinentes a respeito da temática. Durante as orientações, as mulheres foram participativas, relatando suas experiências, dificuldades, conhecimentos e dúvidas sobre o assunto. Conclui-se que, a experiência contribuiu de forma significativa para a ampliação dos conhecimentos sobre a teoria da determinação social, relações de gênero e processo saúde-doença. Contribuições/implicações para a enfermagem: Ações como esta ampliam o olhar do enfermeiro para a compreensão das relações sociais como um fator determinante da saúde.
Referências: ¹FRANZOI, N. M. et al. Violência de gênero: concepções de profissionais das equipes de saúde da família. Rev. Latino-Am. Enfermagem maio-jun 2011;19(3):[09 telas]. ²GUEDES, R. N. et al. A violência de gênero e o processo saúde-doença das mulheres.Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, p. 625-631, Sept. 2009 . ³LUCENA, K. D. T. et al. Análise espacial da violência doméstica contra a mulher entre os anos de 2002 e 2005em João Pessoa, Paraíba, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 28(6):1111-1121, jun, 2012. |