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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1754


1754

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM FRENTE À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL

Autores:
Lis Dantas de Castro (lis.368@hotmail.com) (Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem; Faculdade São Miguel; Recife - PE, Brasil) ; Amanda Joice do Nascimento (Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem; Faculdade São Miguel; Recife - PE, Brasil) ; Jennifer Jamylle Valentim Marinho (Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem; Faculdade São Miguel; Recife - PE, Brasil) ; Vivia Conceição Silva (Especialista em Enfermagem em Psiquiatria - SES, Docente da Faculdade São Miguel e Grupo CEFAPP.)

Resumo:
Introdução: A violência sempre esteve presente na história da humanidade, em especial a violência sexual contra a mulher, considerada um problema de Saúde Pública mundial (CORTES et. al, 2015). Objetivo: Analisar publicações relacionadas à atuação da enfermagem frente à mulher vitima de violência sexual. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através dos conteúdos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde - LILACS, SCIELO e BDENF. Utilizaram-se os descritores: "violência sexual", "violência contra a mulher" e "cuidados de enfermagem". Foram encontrados 296 artigos, dos quais apenas 08 atenderam a demanda, considerando os critérios de inclusão: texto completo disponível, artigo original, publicação entre 2010 e 2016, disponíveis na língua portuguesa e dentro da temática sugerida. Resultados: Dos artigos selecionados 37,5% foram publicados no ano de 2011. Em relação à temática dos artigos 37,5% descreveram a importância do empoderamento dos profissionais de enfermagem no cuidar de mulheres em situação de violência, tanto por elementos clínicos como os não clínicos, 37,5% destacaram o conhecimento dos enfermeiros das UBS sobre os protocolos assistencias que devem ser utilizados na rede de atenção a saúde e as dificuldades encontradas para o encaminhamento de casos e indicação de tratamento e 25% abordaram a importância do acolhimento com escuta qualificada como ferramenta de apoio a continuidade do cuidado. Conclusão: Faz-se necessário a participação dos enfermeiros na atualização de protocolos que dão subsídios a um atendimento uniforme e sistematizado. O conhecimento e as habilidades dos profissionais de enfermagem precisam está em consonância com as demandas da clientela. Além de que o enfermeiro precisa exercitar o holismo e a visão longitudinal como instrumento na construção da humanização. Contribuições para a enfermagem: O estudo propõe refletir sobre a atuação do enfermeiro diante do cuidar sistematizado e humanizado vislumbrando sua presença no acolhimento, triagem, consulta de enfermagem e referenciamento.


Referências:
CORTES, L. F; et al. Cuidar mulheres em situação de violência: empoderamento da enfermagem em busca de equidade de gênero. Rev Gaúcha Enferm. 2015;36(esp):77-84.