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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1748


1748

DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO: OS PERCALÇOS DO PARIR NA MULHER NEGRA

Autores:
Késia Mayara Dias de Azevedo (kesiaazevedo.enfa@gmail.com) (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Hara Montana Torres Santos de Souza (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Daniela Monteiro Cavalcante (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Layne Darline dos Santos Medeiros (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Maria Iverlânia do Nascimento Silva (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Valdineide dos Anjos Moreira (Centro Universitário Tiradentes - UNIT)

Resumo:
INTRODUÇÃO: A grande maioria de mulheres negras encontra-se abaixo da linha de pobreza e a taxa de analfabetismo é o dobro, quando comparada a das mulheres brancas, elas possuem menor acesso aos serviços de saúde de boa qualidade, resultando no maior risco de contrair e morrer de determinadas doenças. (BRASIL, 2011). OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo identificar os percalços do parir na mulher negra mediante a discriminação e preconceito. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura onde foram selecionados artigos indexados em bases de dados como Scielo e Lilacs publicados entre os anos de 2011 a 2016, utilizando os seguintes descritores: Mortalidade materna; Trabalho de parto; Raça. RESULTADOS: Dependentes do SUS, as mulheres pretas, pardas e aquelas de menor escolaridade, tiveram menor acesso e pior atenção no pré-natal. Ademais, no momento do parto, foram mais penalizadas, por não serem aceitas na primeira maternidade que procuraram, e receberam menos anestesia (MARINHO, CARDOSO e ALMEIDA, 2011). CONCLUSÃO: Evidenciou-se através deste estudo que, apesar dos avanços em nosso país em relação à redução da mortalidade materna, muito ainda precisamos realizar para que as brasileiras tenham o direito à saúde plenamente assegurada, especialmente as mulheres negras, tornando imprescindível oferecer um atendimento seguro e qualificado. CONTRIBUIÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Conscientização para um atendimento obstétrico qualificado e humanizado.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes. 1. ed., 2. reimpr. Brasília, 2011. MARINHO, A. CARDOSO, S. ALMEIDA, V. Desigualdade racial no Brasil: um olhar para a saúde. Revista Desafios do Desenvolvimento - SBS. Brasília - DF, 2011. Ano 8. Edição 70.