1735 | Obstáculos enfrentados pelos enfermeiros para incluir o homem na Estratégia de Saúde da Família | Autores: Jaquelinne Lopes dos Santos (jaquelinne_367@hotmail.com) (Pós-graduanda em Saúde Pública pela HG2) ; Renata Fernandes do Nascimento Rosa (Mestranda em Enfermagem pela UFAL) ; Josefa Rita da Silva (Mestranda em Enfermagem pela UFAL) ; Alaine Penha Gomes Cruz (Acadêmica de Enfermagem da FASETE) ; Lucival de Almeida (FASETE) |
Resumo: Introdução: O homem através do seu comportamento assumiu uma posição de autoridade, sobre a qual se construiu simbolicamente a imagem de um ser isento de fraquezas, fomentando a supremacia masculina no cenário sociocultural. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) foi criada para atender o individuo e a coletividade e com a sua expansão, ocorreu o aumento de ações de saúde voltadas para mulheres, adolescentes, idosos e crianças contribuindo para o afastamento dos homens das unidades. Objetivo: Discutir os obstáculos que os enfermeiros enfrentam para incluir o homem na ESF. Metodologia: Revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde no período de 2011 a 2016, por meio de artigos científicos disponibilizados na integra, considerando idioma português, utilizando os descritores: Saúde do Homem, Estratégia de Saúde da Família, Enfermagem. Resultados: Na análise dos artigos, foi percebido que os principais obstáculos encontrados pelos enfermeiros para incluir os homens nos serviços de atenção básica foram os valores culturais, crença na invulnerabilidade, falta de estratégias nas unidades, infraestrutura precária, carência de capacitação profissional e a burocratização dos serviços. Percebe-se que esse comportamento produzido pelo homem é reflexo do método de ensino e aprendizagem que estabelece diferenças entre ser homem e ser mulher. Conclusão: Acredita-se que com uma atuação mais efetiva da equipe de saúde, seja possível transformar este contexto da acanhada procura das unidades pelos homens. Cabe a estes profissionais de saúde promover um acolhimento mais humanizado, perceber o homem como um ser holístico e não observar apenas os seus aspectos patológicos. Contribuições para Enfermagem: As contribuições propõem uma reflexão profissional quanto à importância da atuação do enfermeiro na saúde do homem, assim como fortalece o desenvolvimento da pesquisa na área em questão.
Referências: ALBUQUERQUE, G. A. et al. O homem na atenção básica: percepções de enfermeiros sobre as implicações do gênero na saúde. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, p. 607-14, 2014. Disponível em: . Acesso em: 23 maio 2016. ALVARENGA, W. A. et al. Política de saúde do homem: perspectivas de enfermeiras para sua implementação. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 65, n. 6, p. 929-35, 2012. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/reben/v65n6/a07v65n6.pdf>. Acesso em 29 agosto 2016. ALVES, G. G.; AERTS, D. As práticas educativas em saúde e a Estratégia Saúde da Família. Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 319-325, 2011. Disponível em: < http://www.redalyc.org/pdf/630/63015361030.pdf>. Acesso em 12 setembro 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: . Acesso em: 05 maio 2016. CASTRO, C. O. Ação do enfermeiro no atendimento a necessidades de saúde do homem na Estratégia Saúde da Família. 2012. 56f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: . Acesso em: 18 maio 2016. |