1734 | EXPOSIÇÃO DOS FUMICULTORES A NICOTINA E AGROTÓXICOS: ações preventivas da Enfermagem. | Autores: Jamyle Santos Lima (jamyle.9231@outlook.com) (Faculdade de Ciências e Empreendorismo- FACEMP) ; Tiana Pereira dos Santos Cerqueira (Faculdade de Ciências e Empreendorismo- FACEMP) ; Juliana de Miranda Cardoso (Faculdade de Ciências e Empreendorismo- FACEMP) ; Larissa Rolim Borges-paluch (Universidade Federal do Paraná - UFPR) |
Resumo: EXPOSIÇÃO DOS FUMICULTORES A NICOTINA E AGROTÓXICOS: ações preventivas da Enfermagem Tiana Pereira dos Santos Cerqueira¹ Jamyle Santos Lima² Juliana de Miranda Cardoso³ Larissa Rolim Borges-Paluch4 Dentre as diversas culturas agrícolas Brasileiras temporárias destaca-se o fumo. Na Bahia, Cabaceiras do Paraguaçu-Ba é um dos principais produtores. Dentre as patologias decorrentes desta cultura destacam-se as intoxicações, alergias, problemas respiratórios e doença do tabaco verde. Nesse sentido o papel do enfermeiro inclui: educação em saúde e notificação dos casos tendo como finalidade promoção e prevenção da saúde como fonte de redução e minimização de agravos. Dessa maneira, este estudo teve como objetivo avaliar a exposição ocupacional dos fumicultores à nicotina e aos agrotóxicos. Assim como o papel do enfermeiro frente a minimização desses riscos. Foram avaliados 33 fumicultores nos quais responderam questionamentos contendo informações sociais além de exames laboratoriais para constatação de intoxicação. Os resultados mostraram que o sexo mais predominante foi feminino. 63,64% trabalhavam há mais de 20 anos nessa cultura. Apenas 18,18% afirmaram não sentir sintomas, e os demais relataram sentir dor no corpo (57,57%), dor de cabeça (33,36%) e cansaço (27,27%). Quanto a concentração de colinesterase eritrocitaria, 12 (36,36%) encontravam-se abaixo do valor de referência (VR:1,45-2,65). Os fumicultores que não utilizavam EPI possuíram uma média de cotinina plasmática de 140,75 ngmL (variando de 25,8 a 255). Foi relatado pelos fumicultores o desconhecimento sobre os riscos à saúde oferecidos pela nicotina, papel no qual deve-se à Enfermagem como intermediadora de saberes e conhecimentos. Conclui-se que falta ações preventivas e educativas frente ao tema abordado além de apresentação de normas de segurança recomendadas para o manuseio destes produtos visando a promoção da saúde e bem-estar desses produtores rurais. Palavras-chave: Intoxicação; Enfermagem; Educação.
Referências: BRASIL, INCA - Instituto Nacional de Câncer. Vigilância do câncer relacionado ao trabalho e ao ambiente/ Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. 2ed. Rev. atual. - Rio de Janeiro: INCA, 2010. |