1727 | PRECONCEITO: UM OLHAR ATRAVÉS DE GRUPOS COM ADOLESCENTES | Autores: Inez Silva de Almeida (inezalmeida2016@gmail.com) (Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Maria Teresa Colão Gonçalves (Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente) ; Ingrid Mattos Medeiros (Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro) ; Thais Priscila Machado Baptista de Souza (Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro) |
Resumo: Introdução: A adolescência é o período caracterizado pelo desenvolvimento biopsico-cultural e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive(1). Nesta fase os adolescentes sentem a necessidade de se identificar com pares, o que possibilita a identificação de suas dúvidas e receios através das atividades em grupo. Tratar a temática do preconceito, desta forma, é essencial para desconstruir as noções, adquiridas no decorrer da vida, e por possibilitar a reflexão acerca dos preconceitos. Objetivo: Relatar as atividades desenvolvidas por acadêmicos de Enfermagem e Enfermeiras vinculados a um ambulatório de especialidades localizado no Rio de Janeiro, no projeto Grupo de adolescentes sobre Saúde e Sexualidade. Metodologia: Relato de experiência acerca das atividades de grupo durante a espera dos adolescentes pelo atendimento em saúde. Foram realizadas rodas de conversas que abordavam a temática preconceito. Resultados: De maio a setembro de 2016, foram 11 participantes, com idades entre 13 à 22 anos. Nos grupos observamos que os adolescentes já sofreram diferentes tipos preconceitos em diversos ambientes. Ao término das atividades pronunciaram que o respeito, é a principal forma de eliminar o preconceito. Conclusão: As ações favorecem a divulgação de informações envolvendo a desconstrução de tabus e mitos da população, além de permitir que estes jovens, compreendam e reflitam sobre sua realidade, empoderando-os. Contribuições para Enfermagem: As atividades propiciam a troca de saberes com adolescentes, permitem a interação da equipe de enfermagem e proporcionam um trabalho educativo.
Referências: 1. Eisenstein E. Adolescência: definições, conceitos e critérios. Adolesc Saude. 2005;2(2):6-7. |