1700 | O PAPEL DO ENFERMEIRO DO NASF NO ACOMPANHAMENTO DA MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA. | Autores: Daniela Monteiro Cavalcante (danielamcavalcante@gmail.com) (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Maria Iverlânia do Nascimento Silva (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Késia Mayara Dias de Azevedo (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Laíse Gabrielly Matias de Lima Santos (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Sueli Lima da Silva (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) ; Gilyanne Carola Oliveira (Centro Universitário Tiradentes - UNIT) |
Resumo: Introdução: Entende-se por violência contra a mulher, qualquer ação baseada na desigualdade de gênero, que cause a ela, dano patrimonial, moral, psicológico, físico e/ou sexual (BRASIL, 2006). Objetivo: Descrever o papel do enfermeiro do NASF no acompanhamento da mulher vítima de violência. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foi realizada uma busca nas bases de dados Lilacs e Scielo no período de setembro a outubro de 2016, sendo selecionados os publicados entre 2006 e 2014. Foram utilizados os seguintes descritores: Atenção Primária à Saúde; Estratégia de Saúde da Família; Violência contra a Mulher. Resultados: A violência contra a mulher pode ocasionar uma serie de consequências e em função disso, em 2008 foi criado o NASF com o objetivo de apoiar a inserção da Estratégia Saúde da Família na rede de serviços e ampliar a abrangência das ações da Atenção Primária, podendo reconhecer e acolher o caso antes de incidentes mais graves (LANCMAN et al., 2013; HASSE & VIEIRA, 2014). Conclusões: O enfermeiro deverá notificar e denunciar os casos de violência que tenha conhecimento visto que a atenção primária é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde e existe a probabilidade de detecção dos casos através da atenção continuada à população. Contribuições para a Enfermagem: Mostrar a importância do trabalho multidisciplinar e da notificação de casos.
Referências: HASSE, M; VIEIRA, E.M. Como os profissionais de saúde atendem mulheres em situação de violência? Uma análise triangulada de dados. Saúde Debate. Rio de Janeiro, V. 38, N. 102, P. 482-493, Jul-Set 2014. LANCMAN, S.; GONÇALVES, R.M.A.; CORDONE, N.G.; BARROS, J.O. Estudo do trabalho e do trabalhar no Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Revista de Saúde Pública, 2013;47(5):968-75. |