1694 | LIGA ACADÊMICA DE SAÚDE LGBT: UMA FERRAMENTA DE COMBATE ÀS OPRESSÕES | Autores: Brisa Miller Sobrinho Santos (brisamiller01@yahoo.com.br) (Universidade Federal de Sergipe) |
Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar da implantação da Política Nacional de Saúde LGBT, é notório que alguns dos agravos de saúde dessa população se devem aos estigmas e aos processos discriminatórios. As universidades formadoras de profissionais que atenderão a população LGBT dispõem de um currículo insuficiente para prepará-los para o atendimento equânime e que respeite suas individualidades, já que, esses temas não são rotineiramente discutidos nos cursos de saúde1. A Liga Acadêmica de Saúde LGBT (LAS LGBT) surge como uma potente ferramenta de combate às opressões, pois ressalta a importância dos marcadores de sexualidade e gênero não só nos processos de adoecimento, mas também na orientação do cuidado em saúde, expandindo o conhecimento intelectual teórico-prático e pessoal dos estudantes, além de aumentar o contato com a sociedade. OBEJTIVO: Mostrar a importância da LAS LGBT na formação de profissionais aptos a atenderem às demandas específicas da população LGBT. METODOLOGIA: Foi feita uma análise da importância das atividades desenvolvidas pela LAS LGBT para a formação pessoal e profissional de estudantes de saúde de uma Universidade Pública de Sergipe de janeiro a julho de 2017. RESULTADOS: As atividades desenvolvidas pela Liga que contribuíram para a formação de combatentes das opressões no sistema de saúde foram as aulas abertas com os temas: "Gênero e sexualidade", "Movimento feminista", "Movimento LGBT", "Saúde das mulheres lésbicas e bissexuais", "Saúde da população trans"e as atividades de educação sexual nas escolas. CONCLUSÃO: A LAS LGBT é de fato uma ferramenta de combate às opressões na rede de saúde, pois trabalha com temas pertinentes ao objetivo, complementa a formação dos estudantes e alcança a população. DESCRITORES: Gênero e saúde.
Referências: HAMAMOTO, PTF. Ligas Acadêmicas: Motivações e críticas a propósito de um repensar necessário. Revista Brasileira de Educação Médica, Botucatu, v.35,n.4, p. 535-543, 2011 |