1632 | HISTÓRIAS VIVENCIADAS POR PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA SUBMETIDO A PROCESSOS DIALÍTICOS: uma revisão integrativa de literatura | Autores: Wedja Maria da Silva (wedja.2015@hotmail.com) (FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS) ; Maria Wedja dos Santos (FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS) ; Brenda Guimarães Alcântara (FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS) ; Delbora Carvalho da Silva (FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS) ; Denis Oliveira de Melo (FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS) ; Raíssa Fernanda Evangelista Pires dos Santos (FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS) |
Resumo: A Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública de elevada morbi-mortalidade1. O objetivo desta pesquisa é descrever a vivência de portadores de DRC, submetido a processos dialíticos. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura nas Bases de Dados: MEDLINE/LILACS/SCIELO/BDENF, com artigos em português, de 2006-2016, totalizando 12, analisados com o referencial teórico de Kübler-Ross2 Houveram mais publicações na Revista Gaúcha de Enfermagem, nos anos de 2009 e 2010. As principais implicações foram os sentimentos vivenciados pelo portador da DRC e a necessidade de a enfermagem renovar-se para propiciar um tratamento qualificado e humanizado. A História Oral de Vida permite a compreensão do cliente com DRC em sua complexidade, especificidade e experiência vivida3. Após a descoberta da DRC, os pacientes passam por um processo de rejeição/aceitação frente a necessidade do tratamento dialítico, podendo apresentar diferentes reações no processo de enfrentamento2. Alguns pacientes aceitam bem o tratamento, pois sabem que é para melhora do seu estado geral de saúde, em contrapartida, outros percebem esta vivência, de depender de uma máquina para sobreviver, como uma experiência difícil, complicada de aceitar e mudar. Fatores como vontade de viver, suporte dos entes queridos, conformismo ao inevitável, mudança e restrições são utilizados como uma maneira para resistir e prosseguir sua jornada. Tais fatores variam de pessoa para pessoa e são influenciados por crenças, valores e perseverança2,4. Assim, o enfermeiro que atua nos serviços de hemodiálise, deve ter a concepção de que sua influência é fundamental na vida do paciente e que se estende não só ao período da hemodiálise, mas em seu cotidiano5. Depreende-se que a história oral de vida não só contribui para a atuação do enfermeiro diante do portador de DRC, mas qualquer pessoa, qualquer que seja sua patologia, promovendo uma assistência humanizada em todas as fases do processo de enfermagem.
Referências: 1.ROMÃO-JÚN IOR, J. E. A doença renal crônica: do diagnóstico ao tratamento. Prática hospitalar, v. 52, p. 183-187, jul-ago 2007. 2 KUBLER- ROSS, K. E. Sobre a Morte e o Morrer. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 3 LIMA, A. F. C.; GUALDA, D. M. R. História oral de vida: buscando o significado da hemodiálise para o paciente renal crônico. RevEscEnferm USP; v.35, n.3, p.235-41.2007. 4 PILGER, C. et al. Hemodiálise: seu significado e impacto para a vida do idoso.Esc Anna Nery (impr.) out-dez; v.14, n.4, p.:677-683. 2010. 5 OLIVEIRA, S.G.; Marques I. R. Sentimentos do paciente portador de Doença Renal Crônica sobre a autoimagem. RevEnferm UNISA; v.12, n.1, p.38-422011 |