1628 | PRÁTICA DO AUTOCUIDADO COM OS PÉS DAS PESSOAS COM DIABETES MELLITUS2. | Autores: Wallison Pereira dos Santos (wallisons852@gmail.com) (Universidade Federal de Campina Grande) ; Marcia Maria da Silva Medeiros (Universidade Federal de Campina) ; Larissa Reis Almeida (Universidade Federal de Campina Grande) ; Ilisdayane Thalita Soares da Silva (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) ; Mailson Marques de Sousa (Universidade Federal da Paraíba) ; Bernadete de Lourdes André Gouveia (Universidade Federal de Campina Grande) |
Resumo: INTRODUÇÃO:Diabetes Mellitus (DM) é um sério problema de saúde pública devido a sua prevalência e a natureza crônica da doença e suas complicações. A neuropatia com pé diabético é a complicação mais comum. OBJETIVO:Desvendar a prática do autocuidado com os pés das pessoas com diabetes mellitus 2. METODOLOGIA: Pesquisa quantitativa com 77 pessoas, em 02 Unidades Básicas de Saúde do município de Cuité. Respeitado as recomendações da Resolução 466/12, parecer Nº 1.919.647. Coleta de dados entre abril e maio deste ano. RESULTADOS:Amostra prevaleceu o sexo feminino 72,7%, idade média de 64,05 anos, escolaridade média de 2,82 anos, apenas 10,4% mora sozinho, com diagnóstico 35,1% há mais de 10 anos e consultas a cada seis meses 51,9%, uso de antidiabéticos orais 94,8% e 67,5% com hipertensão arterial associada. Sobre à prática do autocuidado com os pés 64,9% seca entre os dedos e 66,2%examina os calçados antes de usar. Na avaliação dos pés a maioria não apresentou perda de sensibilidade tátil e vibratória. 70,1% relataram não receber orientações dos profissionais de saúde em relação ao cuidado com os pés. CONSIDERAÇÕES FINAIS:A insuficiência de estudos com déficit de conhecimento e aprendizado sempre será um agravante para a adesão ao tratamento e controle da doença, como também a prática do autocuidado. A população tem como prioridade o uso da medicação e não adota outros comportamentos de hábito alimentar saudável e exercício físico para fortalecer o tratamento. Observa-se lacuna dos enfermeiros na orientação sobre os cuidados com os pés. O estudo traz como contribuição para a enfermagem, a importância para intensificação das ações de educação em saúde visando prevenção, controle e rastreamento das complicações do DM2, a qual deve ser integralizada, humanizada, sempre respeitando os fatores socioeconômicos, crenças e conhecimentos de cada indivíduo ou grupo.
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