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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1587


1587

Incidência dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Motilidade gastrintestinal disfuncional em recém-nascidos

Autores:
Thaissa Elaynne Souza (thaissa.elaynne@gmail.com) (Universidade Federal do Ceará) ; Ana Caroline Sales da Silva (Universidade Federal do Ceará) ; Ana Cláudia Torres França (Universidade Federal do Ceará) ; Larissa Gabrielle Dias Vieira (Universidade Federal do Ceará) ; Marcos Venícios de Oliveira Lopes (Universidade Federal do Ceará) ; Viviane Martins da Silva (Universidade Federal do Ceará)

Resumo:
Introdução: A motilidade gastrintestinal é definida como o conjunto de fenômenos mecânicos efetuados por movimentos das paredes do sistema digestório e que fazem com que as substâncias alimentares ingeridas sejam deslocadas em sentido orocaudal de forma harmônica com atividades secretórias (BARBIEIRI; KODA, 1996). Quadros infecciosos, presença de malformação congênita de trato gastrintestinal e outras condições clínicas como a própria idade gestacional contribuem para uma motilidade gastrintestinal alterada ou disfuncional em recém-nascidos. Objetivos: Identificar a incidência dos indicadores clínicos do diagnóstico de enfermagem Motilidade gastrintestinal disfuncional em recém-nascidos internados em unidades neonatais. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo com delineamento transversal e descritivo em dois hospitais caracterizados por assistência, ensino e pesquisa do município de Fortaleza-CE. A amostra foi constituída por crianças internadas nas unidades neonatais (Unidade de terapia Intensiva, Unidade de Cuidados Intermediários) com permanência mínima de 24 horas e com idade gestacional entre 24 e 42 semanas. Os dados foram coletados por meio de consulta ao prontuário e exame físico abdominal. Foi realizada uma análise descritiva, com determinação de medidas de frequência absoluta e percentual. Resultados: O indicador clínico mais incidente foi Aumento de Resíduo Gástrico, identificado em 52,6% da amostra; seguido por Mudanças de Sons Intestinais (46,5%) e Regurgitação (39,5%) e Distensão abdominal (39,5%). Os indicadores que apresentaram menor frequência na amostra foram: Fezes endurecidas com 18,4%, Dor abdominal com 17,5%, e Vômito com 9,6%. Conclusões: A realização deste estudo permitiu o alcance dos objetivos propostos, entre os indicadores clínicos avaliados quatro se destacaram como os mais incidentes e três como menos incidentes. Contribuições para a Enfermagem: Este estudo contribui para a melhoria do serviço oferecido em unidades neonatais para recém-nascidos com motilidade gastrintestinal disfuncional.


Referências:
Referências: BARIERI, D; KODA, Y.K.L. Doenças gastrenterológicas em pediatria. São Paulo. Editora: Atheneu,p.1-15,1996.