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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1585


1585

Observações de Acadêmicos de Enfermagem frente a um Implante Renal - Relato de Experiência

Autores:
Thais Guerra Gomes (thaisguerra.enfermagem@hotmail.com) (Universidade Federal do Ceará) ; Amanda Lucio Mendes Andrade (Universidade Federal do Ceará) ; Ana Cláudia Maia da Silva (Universidade Federal do Ceará) ; Andrezza Silvano Barreto (Universidade Federal do Ceará) ; Weslley Monteiro Amora Sousa (Universidade Federal do Ceará) ; Maria Isis Freire de Aguiar (Universidade Federal do Ceará)

Resumo:
Introdução: O transplante renal é uma modalidade de tratamento indicado para os casos de grave perda da função renal, como na Insuficiência Renal Crônica. Ele consiste na captação do órgão, seguido pela preparação, acomodação e transporte, finalizando na implantação do rim no receptor, cuja finalidade é a recuperação da função renal de forma que o paciente possa obter melhor qualidade de vida. O graduando se insere nesse contexto através do tripé acadêmico da Universidade, de forma que possa se preparar para sua atuação profissional. Objetivo: relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem durante um procedimento de implante renal. Metodologia: Relato de experiência da atuação do enfermeiro durante a cirurgia de implante renal, a partir das observações realizadas em um hospital universitário de referência em Fortaleza-CE, no dia 24 de maio de 2016. Resultados: Verificou-se que o enfermeiro participa do intraoperatório do implante renal com as seguintes atividades: assegurar conforto e posicionamento adequado do paciente na mesa cirúrgica; realizar tricotomia e sondagem vesical de demora; monitorar hemorragias e perda de líquidos, administrar soluções juntamente a equipe da anestesia; manter o órgão em solução de preservação e resfriado; realizar coleta de exames laboratoriais de urgência; preencher formulários referentes a sistematização da assistência de enfermagem na sala de operação e relatórios do procedimento; avaliar, detectar e intervir precocemente nas possíveis complicações transoperatórias; contribuir para a segurança do paciente. Conclusões: Percebe-se que o enfermeiro é imprescindível para que o transplante renal ocorra com sucesso, resguardando todos os princípios de segurança do paciente. Contribuições para a Enfermagem: A enfermagem tem papel essencial no período intraoperatório, participando ativamente de todo o processo e assegurando a melhor qualidade do cuidado. As observações dos acadêmicos agregaram conhecimento acerca do processo de transplante e experiência no processo ensino-aprendizagem, considerando que esta é uma área específica de atuação do enfermeiro.


Referências:
- COFEN. Resolução nº 292, de 2 de maio de 2004. Normatiza a atuação do Enfermeiro na Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos. Publicado no Portal do Cofen - Conselho Federal de Enfermagem. - MARTINS, A.C.; COSTA, I.R. A importância do enfermeiro frente à doação e manutenção de órgãos e tecidos. Barbacena, 2012. Disponível em: http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcc-05cb80c095dcc4d8cab437dac41de2f1.pdf. Acessado em: 29 de maio de 2017. - MENDES, K.D.S et al. Transplante de órgãos e tecidos: responsabilidades do enfermeiro. Texto Contexto Enferm, Florianópolis. v. 21, n. 4, p. 945-953, out./dez. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v21n4/27.pdf. Acessado em: 28 de maio de 2017.