1583 | VARIÁVEIS NEONATAIS DE TRIGEMELARES PRÉ-TERMO: UM RELATO DE CASO EM GESTAÇÃO COM DHEG | Autores: Thais Cristina Flexa Souza (thaisflexxa@gmail.com) (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) ; Andressa Tavares Parente (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) |
Resumo: Introdução: A incidência natural de gestações trigemelares espontâneas é de aproximadamente 1: 6000- 8000 nascimentos. Gestações trigemelares apresentam maior risco de prematuridade e taxas significativamente mais elevadas de diabetes, hipertensão, DHEG, eclampsia e parto por cesariana1. Metodologia: Estudo descritivo tipo relato de caso realizado em hospital de referência em Belém, Pará, Brasil. Resultados: A mãe (G1P3A0) realizou 7 consultas pré-natais, durante a gestação evoluiu com DHEG e leucorreia. O parto ocorreu via cesariana com 32 semanas (método Capurro/prematuridade moderada). O 1º gemelar (sexo feminino) nasceu com 1590 g (baixo peso), AIG, comprimento 41cm, PC 30,5cm, PT 25cm, PA 24cm, APGAR 8/8. O 2º gemelar (sexo feminino) nasceu com 1745 g (baixo peso), AIG, estatura 44 cm, PC 31 cm, PT 25 cm, PA 24 cm, APGAR 6/9. O 3º gemelar (sexo feminino) nasceu com 1055 g (baixo peso), PIG,estatura 35 cm, PC 29 cm, PT 20 cm, PA 20 cm, APGAR 5/8. Conclusões: Complicações clínicas e obstétricas são freqüentes, exigindo um pré-natal cuidadoso, internações prolongadas e atenção à vitalidade fetal. Ainda muitos recém nascidos nascem deprimidos, o que compromete o prognóstico perinatal desses prematuros. Contribuições/Implicações para a Enfermagem: É essencial que ocorra um cuidado individualizado e holístico da enfermagem com estes recém nascidos, desde o pré-natal, nascimento e período de internação, pois geralmente é longo e o processo de recuperação é gradativo e lento. A família também deve ser apoiada neste momento difícil e repleto de ansiedade pela equipe.
Referências: 1 Martins-Costa H, Ramos JGL, Magalhães JA, Passos EP, Freitas F, organizadores. Rotinas em Obstetrícia. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. |