1551 | CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM | Autores: Simone Maria Muniz da Silva Bezerra (simonemunizm2@gmail.com) (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE) ; Monique Oliveira do Nascimento (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE) ; Rebeka Maria de Oliveira Belo (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE) ; Anna Karannyne da Silva Queiroz de Albuquerque (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE) ; Thaís Lorena Lopes de Santana (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE) ; Tamyres Millena Ferreira. (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE) |
Resumo: Introdução: o abuso de bebidas alcoólicas tornou-se um problema de saúde pública. Estudos evidenciam alta prevalência no consumo de álcool entre universitários dos cursos de saúde.1 Objetivos: verificar a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas entre acadêmicos de enfermagem. Metodologia: estudo transversal, quantitativo, realizado em 2017, em uma universidade pública em Recife. Utilizou-se o teste de identificação de uso abusivo de álcool (AUDIT)2, com ponto de corte =8 para consumo abusivo de álcool. A análise dos dados pelo SPSS® contou com estatísticas descritivas (frequências, médias, desvio padrão, valores máximos e mínimos) e correlação de Pearson. Resultados: 168 indivíduos compuseram a amostra, sendo a maioria mulheres(83,8%), com idade média de 20 anos(±1,9), entre o 1º e 9º período da graduação, com maioria no 2º e 4ª períodos. 51 estudantes (75%) consumiam álcool regularmente, desses (27,4%) consumiam de forma abusiva. A mediana do escore do AUDIT foi de 2 (amplitude de 0 a 24). Houve associação positiva baixa do consumo de álcool com as variáveis de ansiedade (0,288) (p=0,01) e depressão(0,242) (p=0,04). Conclusões: encontrou-se alta prevalência do consumo abusivo do álcool, até maior do que em outros estudos1. Quanto maior o consumo de bebidas alcoólicas, maior a frequência de transtornos de ansiedade e depressão. Implicações para a Enfermagem: torna-se imprescindível implementar estratégias para combater o consumo perigoso de álcool dentro das universidades e dos cursos de saúde, pois esse comportamento acarreta mal desempenho acadêmico e na construção da identidade profissional do estudante de enfermagem, o qual futuramente pode trabalhar com esta temática.
Referências: 1. Cardoso, FM. Fatores associados à prática do binge drinking entre estudantes da área da saúde. Revista Cefac, 17(2):475-484; 2015. 2. Méndez EB. Uma versão brasileira do AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test) Pelotas, RS: Universidade Federal de Pelotas; 1999. |