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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1541


1541

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PESSOA COM AFECÇÕES IMUNOLÓGICAS

Autores:
Sidiane Barros da Silva (sidiane_barros@hotmail.com) (Universidade Federal de Pernambuco- Centro Acadêmico de Vitória) ; Gilson Nogueira Freitas (Universidade Federal de Pernambuco- Centro Acadêmico de Vitória) ; Gislainy Thais de Lima Lemos (Universidade Federal de Pernambuco- Centro Acadêmico de Vitória) ; Kátia Carola Santos Silva (Universidade Federal de Pernambuco- Centro Acadêmico de Vitória) ; Silvia Maria de Luna Alves (Universidade Federal de Pernambuco- Centro Acadêmico de Vitória) ; Steffany de Almeida Ferreira (Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo:
Introdução: O sistema imunológico é responsável por desencadear uma resposta imune a um antígeno com a finalidade de eliminá-lo. Contudo, este sistema pode, em algumas situações, reagir de forma inadequada produzindo autoanticorpos que reconhecem antígenos próprios, desencadeando patologias denominadas de doenças autoimunes tais como o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Objetivos: Relatar a experiência da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) à pessoa com afecções imunológicas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de caso, realizado no Hospital da Restauração-PE. A coleta de dados se deu através de relato pessoal e consulta ao prontuário do paciente no setor de Clínica médica. Para o processo de enfermagem foi utilizada a taxonomia NNN. Resultados: E. N. F., sexo feminino, 62 anos, hipertensa, com diagnóstico prévio de colite ulcerativa e hipotireoidismo. Sendo diagnosticados durante a internação: gastrite atrófica, candidíase oral e LES. Durante os sete dias de estágio, foram estabelecidos os principais diagnósticos de enfermagem: mucosa oral prejudicada, nutrição desequilibrada para menos que as necessidades corporais e risco de infecção. Para tais, foram estabelecidas as seguintes atividades: monitorar lábios e cavidade oral; monitorar efeitos terapêuticos das pastas de proteção oral; reforçar a higiene oral; oferecer informações adequadas sobre as necessidades nutricionais e a forma de satisfazê-las; encorajar uma ingestão calórica adequada ao biotipo e estilo de vida, respeitando as limitações decorrentes das lesões orais; monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção; examinar a pele e as mucosas em busca de anormalidades. Conclusões: Ao final do estágio observou-se que a paciente evoluiu para uma melhora de seu quadro clínico durante e após implementação da SAE. Contribuições para enfermagem: A vivência deste caso proporcionou ampla visão da importância da aplicação da SAE, uma vez que garante a eficácia da assistência. Descritores: Assistência, Lúpus eritematoso sistêmico, enfermagem.


Referências:
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. PORTARIA Nº 100, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2013. Disponível em < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html>. Acesso em: 10 de junho de 2017. VIANA, R., SIMÕES, M. J., INFORZATO, H. C. B., Lúpus eritematoso sistêmico. Revista Ceciliana. Santa Cecília, v.2, n.1, p.1-3, 2010.