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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1518


1518

PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM NEFROLOGIA: conhecendo um serviço

Autores:
Rita Beatriz de Almeida Mendonça (ritinha.beatriz@hotmail.com) (Centro Universitário Cesmac) ; Luana de Cerqueira Ferreira (Centro Universitário Cesmac) ; Selma Cristina Santos da Silva (Centro Universitário Cesmac) ; Hulda Alves de Araújo Tenório (Centro Universitário Cesmac) ; Uirassú Tupinambá Silva de Lima (Centro Universitário Cesmac) ; Raissa Fernanda Evangelista Pires dos Santos (Centro Universitário Cesmac)

Resumo:
A realidade das práticas de enfermagem ofertadas para pessoas portadoras da Doença Renal Crônica (DRC), podem sinalizar para a necessidade de realização do Processo de Enfermagem neste serviço1. Sendo assim, este estudo analisou as práticas de enfermagem ao portador de DRC. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, observacional e descritiva, realizada no serviço de referência de nefrologia em Maceió/AL. Foram incluídas todas as enfermeiras assistenciais contratadas por mais de seis meses. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, atendendo a Resolução CNS 466/12, sob o protocolo de n°1.708.499 Foram entrevistadas três enfermeiras, faixa etária variando de 33 a 61 anos, com especialização na área de nefrologia. As participantes da pesquisa informaram que não existe definido um plano de cuidados com os diagnóstico e intervenções de enfermagem aos pacientes com DRC. A luz da Teoria do Processo de Enfermagem de Ida Jean Orlando (1961) uma assistência planejada, pautada e, conceitos teóricos que promoveram ações resolutivas diante de uma doença crônica é essencial2. Em relação à utilização de instrumentos que sistematizem a assistência do enfermeiro, apenas uma, das três enfermeiras entrevistadas, reportaram a utilização de um protocolo assistencial para a consulta de enfermagem aos pacientes diagnosticados com IRC. As demais enfermeiras não relataram o uso do mesmo. A assistência de enfermagem em pacientes submetidos ao tratamento dialítico exige dos profissionais, conhecimentos teórico-práticos específicos, que o capacitem a atender os pacientes com segurança, prevenindo desta forma, a incidência de consequências indesejáveis no decorrer do tratamento3. Em relação a equipe multiprofissional e a humanização as enfermeiras destacaram a sua relevância na assistência à saúde do portador da DRC. Conclui-se que o enfermeiro que assiste portadores da DRC deve uniformizar a sua assistência para que utilizem os mesmos instrumentos, objetivando desenvolver e colocar em prática o Processo de Enfermagem.


Referências:
1. TAO, L.I, P.K; BURDMANN, E.A; MEHTA, R.L. Injúria Renal Aguda: um alerta global.J Brasileiro Nefrologia. v. 35, n°. 1, p. 1-5, 2013. 2. QUEIRÓS, P.J.P.; VIDINHA, T.S.S.; ALMEIDA FILHO, A.J. Autocuidado: o contributo teórico de Orem para a disciplina e profissão de Enfermagem. Revista de Enfermagem Referência. n.3, p. 157-164, 2014. 3. SANTOS, I.; ROCHA, R.P.F.; BERARDINELLI, L.M.M. Necessidades de orientação de enfermagem para o autocuidado de clientes em terapia de hemodiálise. REBEn. v. 64, n. 2, p. 335-342, 2011.