1509 | Violência obstétrica: Como identificar? | Autores: Rayane da Silva Arruda (rayarruda@hotmail.com) (Universidade estadual de ciências da saúde de Alagoas) ; Dannyelly Dayane A. Silva (Ufal) ; Karen Gianne da Silva Félix (UNCISAL) ; Everton Gomes Damasceno (UNCISAL) ; Paula Oliveira Houly (UNCISAL) ; Gabriella de Carvlho Albuquerque (UNCISAL) |
Resumo: No ano de 2002, o ministério da saúde lançou um programa de humanização do parto e nascimento, a fim de garantir os direitos da mulher durante esse ciclo. A partir desse programa, começou a ser utilizado o termo violência obstétrica, ela é expressa principalmente pela negligência na assistência, discriminação social, violência verbal, física e psicológica, sendo também considerado ato de violência obstétrica, o uso inadequado de tecnologias e a adoção de procedimentos durante o ciclo gravídico-puerperal sem o consentimento explícito e informado da gestante, ferindo os direitos individuais da mulher. O trabalho tem como objetivo definir e identificar o que é violência obstétrica. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura, para isso foram colhidas informações em artigos indexados que versavam sobre a violência obstétrica. Os resultados mais recentes de nossa nação apontam que o parto e nascimento em nosso país estão cada vez mais violentos, com números elevados de uso de ocitocina sintética, episiotomias, manobras para acelerar o nascimento, cesarianas sem justificativa, não informar sobre um procedimento e não dar direito a acompanhante, agressividade, privação ao leito e negação de atendimento, sendo essas, formas de violência obstétrica. Dessa forma podemos concluir que a violência obstétrica ocorre de forma corriqueira em nosso cotidiano, sendo necessário erradicar essa prática. Diante do cenário atual, é notória a importância do enfermeiro identificar a violência, pois esses atos podem contribuir para complicações ou efeitos indesejáveis ao binômio mãe-filho.
Referências: DA SILVA, Michelle Gonçalves et al. Violência obstétrica na visão de enfermeiras obstetras. Northeast Network Nursing Journal, v. 15, n. 4, 2014. DINIZ, Simone Grilo et al. Violência obstétrica como questão para a saúde pública no Brasil: origens, definições, tipologia, impactos sobre a saúde materna, e propostas para sua prevenção. Journal of Human Growth and Development, v. 25, n. 3, p. 377-384, 2015. |