1481 | ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A VÍTIMA DE ESCALPELAMENTO TOTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Pâmella Gonçalves de Oliveira (pamella.goncalves@hotmail.com) (Centro Universitário do Estado do Pará) ; Glauber Caetano Vieira (Centro Universitário do Estado do Pará) ; Maria do Socorro da Silva Ruivo (Centro Universitário do Estado do Pará) |
Resumo: INTRODUÇÃO: O escalpelamento consiste em um trauma causado por avulsão parcial ou total do couro cabeludo, decorrente, principalmente, do contato acidental dos cabelos com motor de eixo rotativo dos barcos. OBJETIVO: Analisar a importância da assistência de enfermagem a vítima de escalpelamento total. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciados por acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), durante as aulas práticas de saúde hospitalar em um hospital de referência estadual nesse tipo de acidente, situado em Belém/PA. RESULTADOS: Notou-se que a Assistência de Enfermagem é Sistematizada (SAE), através do planejamento, implementação e avaliação dos cuidados, com base no diagnóstico de enfermagem feito mediante ao levantamento e identificação das Necessidades Humanas Básicas (NHB) afetadas da vítima. A integridade cutânea é uma das NHB´s afetadas nesse trauma, e atribui ao enfermeiro a prática da realização de curativos, que são efetuados semanalmente. CONCLUSÃO: A SAE é uma ferramenta de trabalho, reconhecida legalmente pelas resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), bem como a prática da realização de curativos, que é de competência do enfermeiro. Portanto, essa abordagem sistemática, fornece organização no trabalho, autonomia ao enfermeiro, certificando-o da sua importância nesta assistência. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: O enfermeiro, junto a sua equipe, torna-se fundamental na assistência e no seguimento do tratamento de lesões causadas pelo escalpelamento, por possuir conhecimento e habilidade para realizar um acompanhamento eficaz da lesão, contribuindo para o bem-estar do paciente e da qualidade da assistência prestada.
Referências: CUNHA, B. C. et al. Perfil epidemiológico de pacientes vítimas de escalpelamento tratados na fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Belém, Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, Ed. RBCP, 2012. GEOVANIN, T. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. 1 ed. Minas Gerais: Rideel, 2014. |