1480 | INTENÇÕES REPRODUTIVAS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS | Autores: Paloma Gabrielly Amorim Monteiro (pmonteeiro@hotmail.com) (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Sâmia Monteiro Holanda (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Raquel Ferreira Gomes Brasil (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Escolástica Rejane Ferreira Moura (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Ana Carolina Farias (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Priscila de Souza Aquino (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) |
Resumo: Introdução: A soropositividade para o HIV e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) são condições que influenciam diretamente na intenção reprodutiva de casais soroconcordantes e sorodiscordantes. Objetivo: Descrever publicações acerca das intenções reprodutivas de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Metodologia: Revisão integrativa, utilizando cinco etapas: formulação do problema (Quais fatores influenciam na decisão reprodutiva de pessoas vivendo com HIV/aids?); coleta de dados ou definições sobre a busca da literatura (busca realizada nas bases MEDLINE, LILACS e CINAHL com os descritores "HIV infections" e "Family planning", incluindo apenas artigos originais, publicados de 2010 a 2014, em português, inglês ou espanhol); avaliação dos dados; análise e apresentação dos resultados. Resultados: Foram incluídos 11 estudos, desses, quatro apresentaram os percentuais de participantes soropositivos para o HIV que expressaram o desejo de conceber, correspondendo a 55,0%; 74,6%; 39,0% e 16,8%. Nos demais estudos, percebe-se que o desejo de não conceber está relacionado principalmente aos efeitos negativos do HIV na gravidez e parto; ao risco da transmissão vertical; à perda de filho relacionada a infecção pelo vírus; a dificuldade financeira e a falta de apoio do parceiro. Conclusão: Dessa forma, observa-se que a intenção de uma futura gestação por pessoas vivendo com o HIV/AIDS não depende apenas dos fatores biológicos, mas também dos sociais, políticos e econômicos. Implicações para a Enfermagem: É importante a orientação adequada por parte da equipe de enfermagem acerca dos riscos da transmissão vertical, de parceiro(a) para o(a) parceiro(a), as medidas de prevenção e uso de métodos anticoncepcionais indicados e acessíveis, garantindo que a gravidez ocorra no melhor momento pessoal, familiar e clínico. Ressaltando a indispensável visão holística e social acerca das decisões de ter, ou não, filhos.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: Saúde sexual e reprodutiva. Brasília, DF, 2010a. |