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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1460


1460

Situação Epidemiológica da Sífilis Congênita na região Nordeste

Autores:
Nádia Larissa Henrique de Lima (larissahenriquevi@gmail.com) (Universidade Federal de Alagoas - campus Arapiraca) ; Danúbia dos Reis Amorim (Universidade Federal de Alagoas - campus Arapiraca) ; Carlla Maria Cabral da Silva (Universidade Federal de Alagoas - campus Arapiraca) ; Larissa Tenório Andrade Correia (Universidade Federal de Alagoas - campus Arapiraca)

Resumo:
Introdução: A sífilis é uma doença de notificação compulsória e sua forma congênita é a de maior impacto para a Saúde Pública, pois traz consequências graves tanto para a mãe como para o bebê. (LIMA; et al., 2013) Objetivo: Analisar e descrever as taxas de sífilis congênita na região Nordeste entre os anos de 2010 a 2012, entre crianças de 0 a 364 dias de vida. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo quantitativo sobre a incidência de sífilis congênita. Os dados foram coletados no Sistema de Informações do DATASUS. Resultados: Houve elevação no número de casos confirmados de Sífilis Congênita no Nordeste em 2010 (2.297), 2011 (3.202) e 2012 (3.674). Dentre as faixas etárias, a mais acometida é de 0 a 6 dias de vida nos estados do CE em 2010 (27,1%), 2011 (26,5%) e 2012 (24,2%); PE em 2010 (20,5%), 2011 (20,6%) e 2012 (19,6%) e BA em 2010 (12,6%), 2011 (13,6%) e 2012 (14,3%). Em 7 a 27 dias e 28 a 364 dias, decresceu a quantidade de casos, pois a notificação é feita nos primeiros dias de vida. (MS, 2012) Conclusão: Há um aumento da sua incidência nos últimos anos o que pode ser reflexo de uma assistência pré-natal ainda precária, dificuldade do acesso aos serviços de saúde ou a uma melhora no sistema de notificação da doença. Contribuições para a Enfermagem: Investigar variações populacionais em vigilância epidemiológica, auxiliar no controle da doença e conduzir o planejamento de ações e políticas de saúde relacionado ao diagnóstico, controle e tratamento da Sífilis Congênita.


Referências:
LIMA, M. G. et al. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008. Ciência & Saúde Coletiva, Belo Horizonte, v. 2, n. 18, p.499-506, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan. D.1.11. Incidência de Sífilis Congênita, 2012.