1458 | Principais dificuldades na assistência de enfermagem no centro de atenção psicossocial | Autores: Murilo Dias da Silva (mmurilo.xcom15@gmail.com) (Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança) ; Gisélia Silva Santos (Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança) ; Adriana Antônia de Oliveira (Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança) |
Resumo: A assistência de enfermagem ao cliente com transtorno mental no Brasil, historicamente, vem se desenvolvendo e buscando atender e ampliar as propostas oriundas da Reforma Psiquiátrica, que propõe uma rede de atenção psicossocial substitutiva, sendo o enfermeiro peça importante para o atendimento integral ao usuário do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Este trabalho desenvolveu-se com objetivo discutir as principais dificuldades encontradas pelo enfermeiro na assistência no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil no período de 2010 a 2015, descrever os tipos de CAPS bem como suas modalidades e funções, definir o papel do enfermeiro no CAPS e analisar publicações no período de 2010 a 2015 sobre a atuação do enfermeiro no CAPS. A metodologia utilizada foi a de pesquisa qualitativa, com abordagem de análise e síntese, utilizando a análise de conteúdo, sendo definidas 2 categorias; as categorias 1 e 2 discutidas através da revisão bibliográfica de portarias, livros e manuais do ministério da saúde, e a categoria 3, análise comparativa dos resultados de artigos nacionais, com recorte temporal de 2010 a 2015 que abordassem a temática. Os resultados dos estudos tomados como referência implicam que a assistência efetiva de enfermagem é necessária no CAPS, para manter a qualidade e integralidade do cuidado ao usuário. O papel do enfermeiro no CAPS vai da organização da unidade até a assistência direta ao paciente usuário, isso exige do mesmo um conhecimento vasto sobre Saúde Mental, visando sua atuação no CAPS em suas modalidades e especificidades. Os enfermeiros que atuam no CAPS ainda têm dificuldades em realizar sua assistência por falta de conhecimento e capacitação, seja durante a graduação ou pela falta de promoção de capacitação nas unidades da rede de saúde.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental : 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011- Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). |