1439 | ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RÉCEM-NASCIDO ESTOMIZADO | Autores: Mércia Lisieux Vaz da Costa Mascarenhas (mercialisieux@gmail.com) (Hospital Universitário professor Alberto Antunes) ; Ingrid Martins Leite Lúcio (Hospital Universitário professor Alberto Antunes) ; Bruna Lima da Silveira (Hospital Universitário professor Alberto Antunes) ; Kilma Nara de Silva Lemos Leite (Hospital Universitário professor Alberto Antunes) ; Maria Catarina Barros Tenório (Hospital Universitário professor Alberto Antunes) ; Anne Laura Costa Ferreira (Hospital Universitário professor Alberto Antunes) |
Resumo: INTRODUÇÃO: Patologias gastrointestinais que levam a confecção de estoma, sejam elas temporárias ou permanentes, são as malformações anorretais, enterocolite necrotizante e doença de Hischsprung. Estoma é a exteriorização de um seguimento intestinal formando uma abertura abdominal a nível intestinal para eliminação de fezes, dejetos e secreções. A pele periestoma desempenha um papel de fundamental importância no funcionamento do sistema coletor, pois é nela que é aderida a bolsa coletora responsável pelo armazenamento do material excretado. O cuidado desta pele constitui, portanto, em um desafio para o enfermeiro, sobretudo na prevenção do aparecimento da dermatite irritativa. OBJETIVO: Descrever experiência vivenciada por enfermeiros ao cuidar de um neonato com estoma. MÉTODOS: Pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizada em uma Unidade de Terapia Intensiva neonatal de um hospital federal na cidade de Maceió, no período de 16/06 a 11/07/2017. RESULTADOS: RN a termo, parto operatório, feminino, peso 1000g, diagnóstico de perfuração do trato gastrointestinal idiopático, realizado uma ileostomia em 16/06/2017, a partir de então iniciaram-se os cuidados ao RN portador de ileostomia, como: limpeza da pele em torno do estoma com gaze embebida em água estéril e posteriormente secar cuidadosamente; medir o estoma e recortar orifício da bolsa coletora exatamente do tamanho do estoma para que não haja espaço entre pele e barreira protetora; aderir a bolsa; trocar/esvaziar a bolsa sempre que necessário; monitorar áreas de vermelhidão e ruptura na pele circunjacente à ostomia; observar e registrar características das fezes e proporcionar medidas de conforto após procedimentos dolorosos. CONCLUSÕES: A capacitação dos profissionais de saúde é necessária e precisa ser contínua, pois sabe-se que há muito por fazer para assistir a criança com estoma. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: Os enfermeiros sentem necessidade de aporte teórico para cuidar do estoma em neonatos. DESCRITORES : Ileostomia, cuidados de enfermagem, Recém-nascido
Referências: MARTINS, M.L. et al. Atenção à saúde da criança e do adolescente com estoma intestinal e a seus familiares. In: Associação Brasileira de Enfermagem, Kalinowski, C.E.; Ribeiro, C.A.; Rodrigues, E.C., organizadores. PROENF Programa de Atualização em Enfermagem. Saúde da Criança e do Adolescente: ciclo 3. Porto Alegre: Artmed Panmericana, 2006. p 105- 144 (Sistema de Educação Continuada a Distância, v1). RABELO, M.Z.S. et al. Cuidados de enfermagem ao recém-nascido submetido à colostomia. In: Encontro Norte-Nordeste de Enfermagem Obstétrica e ginecológica. Fórum nacional de Política de Atuação de Enfermagem e Obstetrizes na Assistência á saúde da mulher e do Neonato. 2012. Ceará. Anais. ISNN 2238-7242. TAMEZ, R.N. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao Recém-nascido de alto risco. In Distúrbios respiratórios. 5 ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 161-162 e 182, 2013. |