1436 | CONSUMO ALIMENTAR NA GESTAÇÃO DE PUÉRPERAS ATENDIDAS NO HOSPITAL ESCOLA, RECIFE/PE. | Autores: Mayra Rosceli Ferreira Nascimento Lima (mayraroscelima@gmail.com) (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Luana Maria Lopes de Oliveira (Enfermeira pela Universidade Federal de Pernambuco) ; Gracyelle Elizabete dos Santos (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Mariana Carolini Oliveira Faustino (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Thaysa Tavares da Silva (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Sheyla Costa de Oliveira (Enfermeira Obstetra/Docente UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) |
Resumo: Introdução: As gestantes possuem necessidades nutricionais diferenciadas, tendo a necessidade de aumento do consumo dos micro e macronutrientes (INSTITUTE OF MEDICINE, 2002). A nutrição inadequada afeta diretamente na saúde da gestante, acarretando agravos do tipo: anemia, hipertensão, diabetes mellitus, parto prematuro, baixo peso, sobrepeso e obesidade materna (BRANDÃO; HEILBORN, 2006). Objetivos: Identificar o consumo alimentar no período gestacional segundo recomendações do Ministério da Saúde. Metodologia: Estudo observacional, descritivo, exploratório, desenvolvido no alojamento conjunto do Hospital das Clínicas/PE. Composto por 126 puérperas maiores de 19 anos, realizado entre os dias 15 de Março e 30 de Maio de 2016. Foi submetido ao CEP do CCS da UFPE, seguindo resolução 466/12 do CONEP. Resultados: 83,3% consumiam 2 a 3 colheres de sopa de feijão por dia; 33,3% das mulheres referiram consumir pelos menos uma fatia ou pedaço de fruta por dia, 31,7% afirmaram não consumir legumes e verduras todos os dias. O consumo de doces todos os dias foi relatado por 23,8% das mulheres. Frituras, salgadinhos fritos, hambúrgueres e embutidos são consumidos ao menos 2 a 3 vezes por semana por 27% das entrevistadas. Conclusão: O consumo de alimentos saudáveis na gestação não está de acordo com as necessidades nutricionais na gravidez e com as recomendações do MS. Organismos nacionais e internacionais orientam aumentar o consumo de verduras, legumes, frutas e fibras e diminuir doces, frituras e açucares. As orientações sobre o consumo alimentar na gravidez precisa ser realizado na consulta pré natal, contextualização as condições socioeconômica das mulheres e com práticas alimentares dentro da realidade vivenciada. Implicações para Enfermagem: O enfermeiro tem papel fundamental como educador em saúde, atuando na promoção de hábitos saudáveis e prevenção de agravos no pré-natal. Descritores: Enfermagem; gestação; alimentação saudável.
Referências: BRANDÃO, E. R.; HEILBORM, M. L. Sexuality and teenage pregnancy among young middle class of Rio de Janeiro, Brazil. Cad. saúde pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 7, p. 1421-1430, Jul. 2006. |