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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1414


1414

MORTALIDADE NEONATAL E FATORES DE RISCO: evidências para a assistência de enfermagem

Autores:
Mariana Maria Pereira Cintra Farias (maripcintra@gmail.com) (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)) ; Keila Cristina Pereira do Nascimento Oliveira (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)) ; Priscila Sousa de Andrade (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)) ; Leonardo Bruno Gomes da Silva (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)) ; Dayane Cristina Araujo da Silva (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)) ; Monik Amanda Lins Moura (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL))

Resumo:
INTRODUÇÃO: A atenção ao bebê deve ser estruturada e organizada de modo à minimizar os riscos da mortalidade neonatal e, para isso, estratégias que evidenciam a melhora nos indicadores da saúde materna e infantil são ressaltadas háanos,considerando-se a assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido (BRANDÃO; GODEIRO; MONTEIRO, 2012). OBJETIVO: Descrever os fatores de risco que contribuem para a mortalidade neonatal presentes em estudos disponíveis na literatura atual, com enfoque na importância da assistência de enfermagem. METODOLOGIA: Revisão narrativa de literatura, com artigos publicados de 2010 a 2013 nas bases Google Acadêmico, SCIELO e Pub Med, a partir dos descritores: mortalidade neonatal, fatores de risco e cuidados de enfermagem. RESULTADOS: Os fatores de risco mais abordados na literatura são: prematuridade, baixo número de consultas pré-natal, baixo peso ao nascer, idade materna, infecções neonatais, escore de APGAR baixo, malformações congênitas. Tais fatores são tidos como evitáveis uma vez que, com o acompanhamento adequado e de qualidade diminuem os fatores de risco consideravelmente. Nesse sentido, equipe de enfermagem é responsável pelo cuidado direto com o recém-nascido de alto-risco, tendo seu cuidado voltado não apenas para o físico, mas para o desenvolvimento dos RNs. Estudo realizado na Argentina mostrou que a enfermagem é uma profissão de suma importância para a saúde dos recém-nascidos, estando entre os profissionais essenciais no cuidado perinatal (MONTANHOLI; MERIGHI; DE JESUS, 2011). CONCLUSÃO: Os estudos acerca da mortalidade neonatal disponíveis permitem não apenas o alcance do conhecimento sobre o tema como também a prevenção de futuros óbitos neonatais. CONTRIBUIÇÕES OU IMPLICAÇÕES PARA ENFERMAGEM: Com isso, a enfermagem se torna um dos elementos mais importantes do cuidado neonatal, logo uma peça-chave para impacto na redução da mortalidade neonatal no Brasil e no mundo.


Referências:
BRANDÃO, I.C.A. GODEIRO, A.L.S. MONTEIRO, A.I. Assistência de enfermagem no pré-natal e evitabilidade de óbitos neonatais. Rev. enferm. UERJ, p. 596-602.Rio de Janeiro. Dezembro, 2012. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v20nesp1/v20e1a08.pdf. Acesso em: 12 de Julho de 2017. MONTANHOLI, L.L; MERIGHI, M.A.B.; DE JESUS, M.C.The role of the nurse in the neonatal intensive care unit: between the ideal, the real and the possible.Rev. Latino-AM. Enfermagem, v.19, n. 2, p. 301-308, Abril 2011. Disponível em: . Acesso em: 12 de Julho de 2017.