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Anais :: 69° CBEn • ISSN: 2318-6518
Resumo: 1409


1409

GRUPOS OPERATIVOS NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA DEMANDA PARA A EDUCAÇÃO PERMANENTE DA ENFERMAGEM

Autores:
Maria Teresinha de Oliviera Fernandes (mtofernandes@gmail.com) (Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.) ; Fernanda Azeredo Chaves (Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.) ; Luísa da Matta Machado Fernandes (Universidade Estadual de Nova Iorque (SUNY) em Albany, EUA.)

Resumo:
Introdução: A Política de Educação Permanente (EP) em Belo Horizonte/MG instigou a construção dos planos de educação na Atenção Básica (AB). Um dos temas que emergiu foi Grupo Operativo (GO) como necessidade de aprendizagem da enfermagem da AB. Objetivo: Elaborar o projeto de capacitação para facilitação de grupos considerando as dificuldades elencadas pela enfermagem. Conhecer o público alvo e suas necessidades educacionais em facilitação de grupos. Metodologia: Trata-se de relato de experiência de projeto de capacitação, desenvolvido em duas etapas: a primeira constou da caracterização do público alvo a partir das variáveis: categoria profissional, formação para facilitação de grupos, facilitação na prática, dificuldades na facilitação. A segunda objetivou explorar necessidades demandadas pela categoria. Os dados foram coletados de dez/14 a jan/15 por meio de questionário. Foram enviados 136 formulários eletrônicos e impressos aos gerentes da AB a serem respondidos pela enfermagem que fizeram essa demanda no Plano de Educação Permanente Local. Resultados: Dos 136 questionários: 76 respondidos. Quanto às categorias dos respondentes 10 não se identificaram, destaca-se prevalência de 60%, nível médio; 58.7% com formação para facilitação de GO, 77.6% facilitam GO nas atividades diárias. As dificuldades citadas foram: manter interesse dos participantes/adesão 46.1%; metodologia 5.3%, dificuldade de falar em publico/tímido 17.1%, material didático 30.3%; agenda para grupo - 17.1%, tempo para planejar - 9.2%, espaço físico - 35.5%; temas - propor e ter domínio - 7.9%, dinamicidade/novas ideias/técnicas de motivação - 14.5%, falta de formação adequada/técnica - 25.0%. Conclusões: A capacitação deve se orientar por: alinhamento conceitual sobre o tema; reorganização dos grupos e do trabalho, empoderamento sobre metodologias ativas; promoção da saúde e prevenção de agravos. É necessário sensibilizar para que o trabalho com grupos seja estratégia de cuidado e de emancipação das pessoas na AB, deslocando-o do foco da doença, para a vida e vida mais feliz.


Referências:
Referências 1. PLANO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE NOROESTE. SUS BH - Secretaria Municipal de Saúde - Belo Horizonte, 2016. 2. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - Série B. Textos Básicos de Saúde Série Pactos pela Saúde 2006, v. 9 Brasília - DF 2009. 3. De Oliveira Fernandes MT, Soares SM. El trabajo con grupos en Salud Familiar y estrategias para el cuidadotranscultural. Revista Uruguaya de Enfermería (RUE), noviembre 2013, 8(2): 43-54. Disponible en 4. Fernandes, MTO; Silva, LB; Pereira, LSM; Soares, SM. Grupos socioeducativos: experiencia de cuidado transcultural en la atención primaria de salud en Brasil. Enfermería Comunitaria (rev. digital) 2013, 9(1). Disponible en